terça-feira, 29 de junho de 2010

SEM MEDO DO AMOR










Muitas pessoas gostariam que o amor fosse um processo sob controle, previsível e delimitável.
Geralmente pensam em ter o controle sobre tudo: as emoções, o outro, a relação.  Mas o amor não é água de um córrego, é água de inundação.  Quando vem, traz consigo muita coisa junta.  Como uma enchente com caminhos próprios, derruba muros, causa insegurança, dá coragem para enfrentar obstáculos que parecem intransponíveis e também provoca medo.  Medo de amar e não ser amado.  Medo de o paraíso se transformar em inferno.  Por si só, o medo não é bom nem mau.  É simplesmente um sinal de alerta, de que algo importante está acontecendo.  O problema começa quando o indivíduo se deixa paralisar pelo medo de sofrer, ou então procura soluções paliativas.  O medo é a luz amarela do semáforo dizendo: " Esteja atento!" Porém, existem pessoas para as quais esse sinal parece que nunca vai abrir, pois para elas o amor guarda um perigo imaginário:  a dor.  A dor de não ser querido.  A dor de perder a pessoa amada.  O medo da dor afasta a pessoa do amor.  Ela vive o amor sem se entregar e então a pedra cai,  provocando mais dor. O círculo se completa.
Na montanha do amor, é preciso saber que o medo é apenas um obstáculo, não uma barreira intransponível. E então, olhá-lo de frente e passar por ele com coragem e determinação.
No amor, chegar com a pedra ao topo significa poder compartilhar com o outro todos esses medos, vergonhas, inseguranças e também compartilhar seus planos e alegrias.  Significa atingir a suprema virtude da intimidade.
A maioria das pessoas  passsou por situações dolorosas na infância.  Situações em que, quando criança, não se sentiu amada ou valorizada.  Essas pessoas tiveram de aprender a evitar a dor.  Ocorre que a memória dessas experiências negativas pode prevalecer e dominar o indivíduo, que passa viver sob a ameaça constante da dor e orienta suas ações com o propósito de se defender dessa possibilidade.  Essas ações com o tempo, tornam-se automáticas. Existe uma fato biológico que mantém o ser humano atuando em função do medo: seu cérebro ainda age como o cérebro de um animal, apesar de toda a evolução da sociedade e das condições de vida.  Veja por ex. as pessoas brigando no trânsito. Parecem peixes famintos lutando por um pedaço de minhoca. E é por isso que, apesar de vivermos num mundo civilizado, onde o ser humano poderia se realizar mais facilmente, muitas pessoas atuam como se estivessem sendo atacadas e respondem agressivamente, como na lei da selva.  A atitude defensiva acontece muito no amor.  A única saída é compreender que esses automatismos do cérebro, fazendo-o reagir afastando-se da pessoa amada, como se ela pudesse destruí-lo, podem ser substituídos pela consciência de que a situação de ameaça é passageira e pode ser superada.  No adulto, a dor é geralmente uma reação à idéia de que não é amado. Esta hipótese provoca dor mesmo que não seja real. Qualquer situação por mais tola que seja, você pode sentir-se magoado, rejeitado e sentir dor.  Assim como a dor,a  raiva e a tristeza também podem ocorrer  a partir de fatos irreais.
Conflitos amorosos são quase sempre o resultado dessas interpretações errôneas, tentativas de advinhar intenções e muito pouco o resultado do sentimento verdadeiro de estar com o outro.  (Roberto Shinyashiki)

Tudo nos leva a um trabalho exaustivo. Substituir pensamentos negativos, pelos positivos, mudar comportamentos através da alteração de consciência, ter uma vigilância completa sobre nossos pensamentos e atos e assim vai, um árduo trabalho para pelo menos podermos conviver melhor com as outras pessoas seja no campo amoroso ou trabalho ou pessoal. Mudar dá trabalho e muito!

segunda-feira, 28 de junho de 2010

SEJA MAIS PACIENTE












A virtude da paciência pode ajudar bastante no caminho para a criação de um self mais pacífico e amoroso.  Quanto mais paciente você for, mais complacente será, em vez de insistir para que a vida seja exatamente como você gostaria que fosse.  Sem paciência, a vida é extremamente frustrante.  Você se torna facilmente irritável, aborrecido, entediado.  A paciência aumenta a dimensão de bem-estar e compaixão em sua vida.  É essencial para a paz interior.
Tornar-se mais paciente implica em abrir o coração para o momento presente, mesmo que você tenha dificuldades com relação a isso.  Se você estiver preso num engarrafamento, atrasado para um encontro, abrir-se para o momento significa perceber-se construindo sua bola-de-neve mental e impedir que as coisas fujam ao controle e, assim, lembrar-se gentilmente de relaxar.  Pode ser igualmente um bom momento para respirar e uma oportunidade de se lembrar que, num panorama maior, estar atrasado é "um copo d'água".
A paciência é uma qualidade do coração que pode ser aumentada com a prática deliberada.  Um modo eficaz que encontrei de aprofundar minha paciência foi criar períodos de prática - períodos de tempo em que concentrei minha mente para praticar a arte da paciência.  A vida, assim, passou a ser ela mesma, uma sala de aula onde o currículo desenvolvido é a paciência.
Você pode começar com períodos pequenos de cinco minutos e ir desenvolvendo sua capacidade de paciência, ao longo do tempo. Comece dizendo para si mesmo:" Nos próximos cinco minutos não vou me deixar aborrecer por nada. Serei paciente". Sua intenção de ser paciente, especialmente se souber que é apenas por pouco tempo, imediatamente aumenta sua capacidade de paciência.  Assim que você conseguir atingir seus primeiros cinco minutos de bem-sucedida paciência, começará a perceber que, na verdade, tem capacidade de ser paciente por períodos mais longos.  Com o tempo, você pode se tornar de fato uma pessoa paciente.
Como tenho filhos pequenos, talvez tenha melhores oportunidades de me exercitar na arte da paciência.  Naqueles dias por exemplo, que estou tentando dar importantes telefonemas e as duas meninas decidem disparar uma série de perguntas , penso com meus botões: "Agora é a hora certa para ser paciente. Pela próxima meia hora vou tentar ser o mais paciente possível. (Já cheguei a meia hora).  Deixando a brincadeira de lado, realmente funciona, tem funcionado com minha família.  Enquanto me mantenho tranquilo e não me deixo irritar ou aborrecer, consigo, calma, mas firmemente, direcionar o comportamento das crianças bem melhor do que quando perco a serenidade.  E o mais interessante é que meus sentimentos pacientes são contagiosos, eles parecem atingir as crianças que chegam à conclusão, por conta própria, que não vale a pena incomodar o papai.
Ser paciente me permite manter minha perspectiva. Eu consigo lembrar, mesmo em situação difícil, que o que está diante de mim, não é "vida ou morte", mas simplesmente um obstáculo menor que tem que ser enfrentado.  Sem paciência, o mesmo panorama se torna uma emergência completa com gritos, frustrações, sentimentos feridos e alta de pressão arterial.  Não vale realmente a pena.  Quer você esteja diante de crianças, ou de seu patrão, ou de uma pessoa difícil, ou de uma situação, se você não quer fazer tempestade em copo d'água, melhorar o seu desempenho de paciência pode ser um bom começo.  (Richard Carlson)

Para mim é uma das lições mais difíceis de se aprender. Parece simples tentarmos ser pacientes pelos próximos trinta minutos . Não é tão simples assim, principalmente neste mundo conturbado em que vivemos atualmente onde não existe respeito por absolutamente nada. Mas, depois de muito "apanhar" da vida com minha falta de paciência cheguei a conclusão que paciência e tempo dão muito mais resultado positivo que força e raiva.

domingo, 27 de junho de 2010

Enya - Flora's Secret

CUIDE DO QUE É DE SUA CONTA









É difícil o suficiente ter que criar uma vida serena quando temos que lidar com nossas próprias tendências mentais, assuntos complexos, problemas da vida real, hábitos e as contradições e complicações da vida. Mas quando você se sente compelido a lidar com os problemas das outras pessoas, seu objetivo de atingir a paz torna-se quase impossível de ser alcançado.
Quão frequentemente você se pega dizendo coisas como: "Eu não faria isso, se fosse ela", ou "Não posso acreditar que ela tenha feito aquilo", ou ainda "O que ele está pensando?"
Quantas vezes você se sente aborrecido, irritado ou preocupado com coisas que não só não tem como controlar, ou ajudar de fato, mas não são da sua conta?
Esta não é uma fórmula para impedir que você ajude as pessoas. Pelo contrário, ensina quando deve ajudá-las e quando deve deixar o fardo para outrem.  Eu costumava ser o tipo da pessoa que saia correndo na frente e tentava resolver problemas antes mesmo que alguém pedisse.  Não só meus esforços se provavam inúteis, como eles eram frequentemente pouco apreciados, e muitas vezes até motivo de ressentimento.
Desde que me recuperei da necessidade de estar sempre envolvido, minha vida tornou-se mais simples. E agora que não estou me intrometendo onde não fui chamado, tornei-me muito mais disponível para ajudar quando sou efetivamente requisitado e necessário.
Cuidar do que é da sua conta vai muito além de evitar a tentação de tentar resolver os problemas dos outros. Inclui parar de captar pedaços de conversas, fofocar, falar das pessoas às costas delas, e analisar ou tentar entender os outros.
Uma das razões principais pelas quais a maioria de nós gosta de se deter nas falhas ou problemas do alheio é evitar encarar o nosso próprio fardo.
Quando se perceber envolvido onde não foi chamado, dê parabéns a você mesmo ao ter a humildade e sabedoria de voltar atrás.  Em pouquíssimo tempo, você vai se livrar da perda de galões de energia extra e concentar sua atenção onde ela é realmente relevante e necessária. (Richard Carlson)

Não é tão simples como parece, mas também não é impossível.  Cuidar da nossa vida e deixar a vida dos outros pra lá é uma lição diária de humildade e sabedoria como diz o autor. Porque tomar conta da vida dos outros, fofocar, inventar, mentir, infelizmente faz parte do ser humano e é uma das coisas que mais preenche a vida hoje em dia. Mas um dia com certeza a consciência se aflorará, se não for nessa , talvez em outra vida.

sábado, 26 de junho de 2010

APRENDA A VIVER O MOMENTO PRESENTE








A nossa paz mental é determinada em grande parte, por nossa capacidade de viver o momento presente. Independente do que aconteceu ontem ou no ano passado, ou o que possa nos acontecer amanhã, o momento presente é  onde você está - sempre!
Sem dúvida, muitos de nós aprendemos a arte neurótica de perder nossas vidas nos preocupando com uma variedade de coisas, tudo ao mesmo tempo.  Deixamos os problemas passados e as preocupações futuras dominarem nossos momentos presentes e, com isso, acabamos ansiosos, frustrados, deprimidos e desesperançados.  Por outro lado, adiamos igualmente nossa satistação, nossas prioridades estabelecidas e nossa felicidade, muitas vezes nos convencendo de que "algum dia" será melhor do que hoje.  Infelizmente, a mesma dinâmica mental que nos diz para olhar para o futuro, se repetirá infinitamente para garantir que este "algum dia" nunca aconteça.  John Lennon certa vez disse: "A vida é algo que acontece enquanto estamos ocupados fazendo outros planos.". Enquanto estamos ocupados, fazendo "outros planos", nossas crianças estão crescendo, as pessoas que amamos estão se mudando e morrendo, nossos corpos estão ficando fora de forma, nossos sonhos se evanescendo.  Em resumo, estamos aproveitando mal a vida.
Muitas pessoas vivem como se a vida fosse um ensaio de figurino para alguma festa posterior. Não é.  Na verdade, ninguém pode ter a garantia que ele ou ela estarão aqui amanhã.
Agora é o único momento que temos, é o único momento que podemos controlar.  Quando nossa atenção está voltada para o momento presente, apagamos o medo de nossas mentes.  Medo é a preocupação que temos com relação a eventos que poderão acontecer no futuro - não teremos dinheiro suficiente, nossos filhos enfrentarão dificuldades, ficaremos velhos e morreremos, seja o que for.
Para combater o medo, a melhor estratégia é aprender a atrair a nossa atenção para o presente. Mark Twain disse: "Passei por coisas terríveis em minha vida, e algumas delas de fato ocorreram."
Acho que não saberia dizer melhor do que ele.  Pratique concentrar sua atenção no presente.  Seus esforços renderão dividendos. (Richard Carlson)

É verdade , muitos de nós não vivemos o hoje. Aceitarmos o que somos e o que temos hoje é sem dúvida a receita para ser feliz. Estar lembrando de coisas passadas não acrescenta nenhum benefício à nossa alma e focar nosso pensamento no futuro também não nos leva à lugar algum. É o hoje que importa, o ontem já se foi e o amanhã poderá nem chegar. Vamos procurar concentrar nossos pensamentos no "hoje" e tudo se tornará mais fácil. Tenho plena certeza disso!
e

sexta-feira, 25 de junho de 2010

OUÇA SEUS SENTIMENTOS (ELES ESTÃO TENTANDO LHE DIZER ALGO)








Temos à nossa disposição um sistema protetor para nos guiar na navegação de nossas vidas. Esse sistema, que consiste unicamente de nossos sentimentos, faz com que saibamos quando saímos dos trilhos e nos encaminhamos para a infelicidade e o conflito, ou quando estamos na direção da paz mental. Nossos sentimentos funcionam como uma espécia de barômetro, fazendo com que saibamos qual é o nosso clima interior.


Quando não nos enredamos em nossos pensamentos, levando as coisas a sério demais, nossos sentimentos são geralmente positivos. Eles confirmam que estamos usando nossa mente a nosso favor. Nenhum ajuste mental precisa ser feito.

Quando sua experiência de vida não é agradável, quando você está se sentindo irritado, ressentido, deprimido, estressado, frustrado e assim por diante, seu sistema de alerta envia sinais vermelhos para fazê-lo lembrar-se que está saindo do caminho certo, de que é hora de aliviar seus pensamentos, de que você está perdendo a perspectiva correta. É necessário fazer um ajuste mental. Você pode encarar seus sentimentos negativos como se fossem sinais vermelhos de um carro. Quando eles estão piscando, estão avisando que é hora de abrandar.

Ao contrário da crença generalizada, sentimentos negativos não têm que ser estudaddos e analisados. Quando você analisa seus sentimentos negativos, geralmente termina duplicando-os.

Da próxima vez que estiver se sentindo mal, em vez de se encurralar numa "análise paralisante" , pensando qual seria o motivo de se sentir tão mal, veja se consegue usar seus sentimentos para reconduzí-lo ao caminho da serenidade. Não faça de conta que sentimentos negativos não existem, mas tente reconhecer que o motivo pelo qual você está se sentindo triste, aborrecido, estressado, ou o que seja, é estar levando a vida demasiado a sério, fazendo "tempestade em copos d'água".  Em vez de arregaçar as mangas e brigar com a vida, se defendendo, respire fundo algumas vezes e relaxe.
Lembre-se, a vida só é uma emergência se você quiser. (Richard Carlson)

quinta-feira, 24 de junho de 2010

PENSE NO QUE VOCÊ TEM, EM VEZ DO QUE GOSTARIA DE TER









Percebi que uma das tendências mentais mais destrutivas e persistentes é enfatizar o que GOSTARÍAMOS de ter, em vez do que TEMOS.  Não parece fazer qualquer diferença o  muito que já possuímos; nós simplesmente temos tendência a expandir nossa lista de desejos, para garantirmos que não poderemos ser satisfeitos. O padrão mental que impõe "Serei feliz quando este desejo estiver realizado" é o mesmo que se repete assim que o desejo é alcançado.
Um amigo nosso parecia ter conseguido seu intento ao inaugurar sua nova casa num domingo.  Quando voltamos a encontrá-lo, ele estava falando de sua próxima casa, que seria ainda maior! Ele não é o único. Quase todos nós fazemos o mesmo. Queremos isso ou aquilo. Se não alcançamos nosso desejo, nos fixamos no que não temos e permanecemos insatisfeitos. Se atingimos o que queremos, simplesmente recriamos o mesmo pensamento em uma nova cirsunstância. Então, mesmo obtendo o que queremos, permanecemos infelizes.  A felicidade não pode ser encontrada quando estamos o tempo todo desejando novas metas.
Felizmente, há uma maneira de se alcançar a paz.  Implica mudar a ênfase de nosso pensamento do que queremos para o que temos. Em vez de desejar que sua mulher fosse diferente, pense a respeito de suas maravilhosas qualidades. Em vez de pensar que seria ótimo passar as férias no Havaí, pense em quanto prazer pode ser encontrado, bem mais perto de casa. A lista de possibilidades é infinita!  Cada vez que você se perceber caindo na armadilha do "eu gostaria que a vida fosse diferente", volte atrás e comece tudo de novo. Respire fundo e lembre-se de que você ficará grato por isso.  Quando você focaliza não o que deseja, mas o que tem, termina obtendo mais do que gostaria, de um jeito ou de outro. Se valorizar as boas qualidades de sua esposa, ela se mostrará mais amorosa. Se mostrar gratidão pelo seu trabalho, em vez de reclamar a respeito dele, poderá trabalhar melhor, ser mais produtivo e no final, receber aumento do mesmo jeito. Se você cogita tirar férias perto de casa, em vez de ficar suspirando pelo Hawaí, se divertirá mais. Quando puder ir, finalmente ao Hawaí, já terá desenvolvido o hábito de se divertir. E se acontecer de você jamais poder ir, terá aproveitado a vida, de qualquer jeito.
Lembre-se de pensar mais a respeito daquilo que você tem do que daquilo que deseja. Se assim fizer, sua vida lhe parecerá melhor do que antes. Provavelmente pela primeira vez, saberá o que quer dizer satisfação. (Richard Carlson)

O autor descreve perfeitamente o que sentimos e o que fazemos para nunca estarmos satisfeitos e nem conhecermos a tão almejada felicidade.  Há pessoas inclusive que criaram o refrão: "Felicidade não existe, o que existe são momentos felizes".  Acredito que estamos aqui para sermos felizes e que tudo depende de nós. Acredito também que esse ano de 2010 é o ano das grandes mudanças em todos os sentidos da vida:  familiares, pessoais, de trabalho, todas as máscaras cairão e tudo será colocado no seu devido lugar.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

RESISTA À NECESSIDADE DE CRITICAR



Quando julgamos ou criticamos outra pessoa, não são os seus defeitos que estamos denunciando, mas o nosso: a nossa necessidade de sermos críticos.












Se você costuma ir a encontros e ouvir críticas que normalmente são levantadas em relação ao comportamento de outros, e depois vai para casa e pensa a respeito do bem que essa crítica fará para a tentativa de tornarmos este mundo um lugar melhor, provavelmente chegará à mesma conclusão que eu: Nenhum bem! E não é só isso. A crítica não só não resolve nada, como contribui para a irritação e a desconfiança em relação ao nosso mundo. Afinal, ninguém gosta de ser criticado. Nossa reação normal à crítica é nos tornarmos defensivos ou desencorajados. Uma pessoa que se sinta atacada, normalmente tem duas reações: ou retrocederá, por medo ou vergonha, ou atacará e irromperá em raiva. Quantas vezes você criticou alguém e ouviu a seguinte resposta: "Muito obrigado por apontar minhas falhas, eu realmente apreciei sua contribuição."









A crítica , como o xingamento, nada mais é que um péssimo hábito. É algo que nos acostumamos a fazer. É algo que nos mantém ocupados e nos fornece assunto para conversas.









Se, no entanto, você ocupar um minuto observando de como realmente se sente logo após criticar alguém, perceberá que fica um pouco abatido e envergonhado, um pouco como se fosse VOCÊ a pessoa atacada. O motivo dessa sensação é que ao criticarmos, fazemos uma declaração para o mundo e para nós mesmos. : "Preciso ser crítico." Não é algo que tenhamos orgulho em admitir.









A solução é perceber o momento em que estamos sendo críticos e notar como nos sentimos mal. O que eu gosto de fazer é transformar tudo num jogo. Eu ainda me pego no ato de ser crítico, mas quando sinto o sentimento aflorando, tento me lembrar, dizendo:" Aí, vou eu de novo". Por sorte, consigo transformar, na maior parte das vezes, minha crítica em tolerância. (Richard Carlson)







Quando criticamos alguém, estamos falando "mal" de alguém. E como já dizia Luiz Gasparetto no cruso Vida e Consciência falar mal dos outros faz um bem tremendo para o nosso EGO, mas logo perceberemos que a nossa ALMA não se sentirá bem. Infelizmente muitas pessoas alimentam somente seu ego e depois não entendem porque estão tão infelizes. Aprendi também com ele que criticar, fofocar, atrasa a nossa evolução que é o objetivo principal de estarmos aqui na terra.

domingo, 20 de junho de 2010

LOUVAR E CULPAR SÃO A MESMA COISA











Uma das lições inevitáveis que a vida proporciona é termos que lidar com a desaprovação dos outros. Pensar que o louvor e a culpa são a mesma coisa, é uma maneira esquisita de nos fazer lembrar do velho adágio que diz que ninguém jamais será capaz de agradar a todo mundo ao mesmo tempo.  Mesmo numa eleição relativamente fácil em que um candidato assegura sua vitória sobre o outro com 55% dos votos, ele ou ela tem que suportar que 45% da população desejaria que uma outra pessoa fosse vitoriosa.
Nosso índice de aprovação provém de nossa família, amigos e colegas de trabalho, o que significa que não está propenso a aumentar além de certo ponto.  A verdade é que todo mundo tem seu próprio repertório de parâmentros que serve para avaliar a vida, e nossas idéias nem sempre combinam com as de outras pessoas. Por algum motivo, no entanto, a maior parte de nós luta contra um dado inevitável. Nós nos sentimos magoados, feridos e frustrados, de maneira geral, quando as pessoas rejeitam nossas idéias, nos dizem não, ou nos manifestam algum tipo de desaprovação.
Quanto mais cedo aceitarmos o inevitável dilema de que nunca receberemos a aprovação de todo mundo que cruza nosso caminho, mais fácil nossas vidas se tornarão.  Quando você começar a se preparar para sua cota de desaprovação, ao invés de lutar contra o fato, passará a desenvolver uma ferramenta útil para auxiliá-lo em sua jornada. Em vez de se sentir rejeitado pela desaprovação, você pode tentar acionar em sua mente a frase: "Voltou. Tudo bem". Você aprenderá a se mostrar agradavelmente surpreso, até grato, a cada vez que receber o cumprimento que merece.
Todos nós experimentamos um pouco de elogio e culpas, ao mesmo tempo. Por ex. um telefonema me traz boas noticias, o outro um novo dado que tenho que contornar. Uma das minhas filhas está contente com meu comportamento, a outra combate meu modo de ser. Alguém diz que sou um cara legal, outro alguém garante que sou egoísta porque esqueci de retornar sua ligação.  Essas indas e vindas, coisas boas e más, as aprovações e as desaprovações são parte da vida de todo mundo. Sou talvez o primeiro, no entanto, a admitir que prefiro lidar com o elogio do que com a desaprovação. Me faz sentir melhor e é muito mais fácil de aceitar. Quanto mais feliz me torno, menos dependente me descubro, em nome do meu bem-estar. (Richard Carlson)

Realmente não é nada fácil agradar as pessoas em geral. Por isso não ter vaidade é importante. Pois quando a vaidade inexiste pouco importa a aprovação dos outros. Mas é também um trabalho diário, deixarmos pra lá a opinião sobre nós , pricipalmente de pessoas chegadas a nós, mas é possível de ser conquistado com desejo e perseverança.

sábado, 19 de junho de 2010

PARE DE CULPAR OS OUTROS










Quando algo não corresponde a nossas expectativas, muitos de nós operamos com uma premissa:  "Na dúvida, a culpa é do outro."  Podemos observar essa premissa em ação à nossa volta - algo deveria estar aqui, mas não está, então alguém carregou;  o carro não está pegando de novo, então o mecânico deve tê-lo consertado mal;  suas despesas excedem seus ganhos, então sua mulher deve estar gastando mais do que devia; a casa está uma bagunça, então só você deve estar fazendo sua parte; um projeto está atrasado, então seus colegas de trabalho não devem estar fazendo o que deviam - e por aí vai.
Esse tipo de pensamento recriminatório (dos outros) vem se tornando muito comum em nossa cultura.  No nível pessoal, eles nos levam a acreditar que nunca somos completamente responsáveis por nossas ações, problemas, ou felicidade.  No nível social, nos levam a processos frívolos e desculpas ridículas que liberam de culpa criminosos.  Quando temos o hábito de culpar os outros, nós os culpamos por nossa raiva, frustração, depressão, estresse e infelicidade.
Em termos de felicidade pessoal, não se pode ficar tranquilo e, ao mesmo tempo, jogar a culpa nos outros. Claro que há ocasiões que outras pessoas ou circunstâncias contribuem para nossos problemas, mas somos nós que devemos corresponder à ocasião e assumir a responsabilidade de nossa felicidade. As circunstâncias não fazem as pessoas, mas as revelam.
A título de experiência, veja o que acontece quando você pára de culpar os outros por tudo ou nada do que acontece em sua vida.  Com isso quero dizer que você se responsabilize pela sua própria felicidade e pelas reações às outras pessoas e circunstâncias que o envolvem. Quando a casa estiver uma bagunça, em vez de acreditar que é a única pessoa que está fazendo a sua parte, arrume! Quando você está gastando acima de suas posses, verifique onde você pode gastar menos dinheiro. E, mais importante, quando se sentir infeliz, lembre-se que é a única pessoa que pode se fazer feliz.
Culpar os outros exige uma quantidade expressiva de energia mental. É um padrão mental que conduz ao estresse e à doença.  Culpar faz com que se sinta enfraquecido com relação a sua vida, porque sua felicidade é consequência de seus atos e comportamentos em relação a outros, que você não consegue controlar.  Quando pára de culpar os outros, recupera seu sentido de poder pessoal. Passa a se enxergar como alguém que faz escolhas.  Saberá que quando está aborrecido, desempenha o papel principal na criação de seus próprios sentimentos. Isto significa que pode desempenhar o mesmo papel protagonista na criação de sentimentos novos e mais positivos. A vida torna-se bem mais divertida e fácil de levar quando paramos de culpar os outros.  Experimente e veja o que acontece.  (Richard Carlson)

Na verdade é muito mais agradável colocarmos a culpa nos outros pelas coisas de ruim que nos acontece do que assumir para nós mesmos que somos responsáveis pelo que estamos passando. Culpamos a mãe, o pai, o irmão, o namorado, a tia, Deus, e assim vai.  É importante refletirmos sobre isso e assumirmos a nossa vida por inteiro. Tenho certeza que teremos uma vida muito mais tranquila e equilibrada.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

PERCEBA O PODER DE SEUS PENSAMENTOS







Se você pudesse perceber apenas uma dinâmica mental, a mais importante seria a que relaciona seus pensamentos com seus sentimentos.
É importante perceber que você está pensando constantemente. Não se engane acreditando que já sabe disso! Pense por um momento a respeito de sua respiração. Até agora ao ler esta frase, você certamente nem tinha reparado que estava respirando. A verdade é que, a menos que ela lhe falte, a respiração não é algo cuja ocorrência notemos.
Pensar funciona do mesmo jeito. Porque você está sempre fazendo isso, é fácil esquecer o que está acontecendo, e o pensamento se tornar invisível para você. Ao contrário da respiração, no entanto, esquecer que estamos pensando pode nos causar sérios problemas na vida, como infelicidade, irritação, conflitos internos e estresse.  A razão disso é que o pensamento sempre volta para você, sob a forma de sentimento; há uma relação ponto-a-ponto entre as duas coisas.
Tente ficar irritado, sem ter tido pensamentos irritantes.  Agora, tente sentir-se estressado sem ter tido pensamentos estressantes - ou triste, sem pensamentos tristes, ou ciumento, sem pensamentos de ciúme. Você não conseguiria - é impossível.  A verdade é que, para experimentar um sentimento, primeiro você tem que produzir o pensamento que é responsável por tal sentimento.
A infelicidade não pode e não existe por si só.  Infelicidade é o sentimento que acompanha o pensamento negativo sobre a vida. Na ausência de tal pensamento, a infelicidade, ou o estresse, ou a inveja, não podem existir. Não há nada que sustente seus pensamentos negativos no lugar a não ser sua própria força de pensamento.  Da próxima vez que você se sentir aborrecido, verifique seu pensamento - ele certamente será negativo.  Lembre-se que é seu pensamento que é negativo, não sua vida.  Este simples alerta é o primeiro passo para colocá-lo de volta no caminho da felicidade. É um caminho que necessita prática, mas você pode atingir o ponto em que lida com seus pensamentos negativos da mesma maneira que lida com moscas num piquenique: você as espanta e segue em frente com seus planos para o dia. (Richard Carlson)

Não tenho mais dúvidas com relação a isso. A grande chave para encontrarmos a felicidade é simplesmente observarmos o que pensamos. Uma vez que agora sabemos que o sentimento só acontece devido ao pensamento, cabe a nós, escolhermos pensamentos positivos para nossa vida. Ou seja, se o negativo vier, se estivermos atentos mudaremos o pensamento rapidinho, assim o sentimento ruim não se instalará. É o único meio de iniciarmos as mudanças necessárias dentro de nós. Mude o pensamento, mude a sua vida.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

TUDO NA VIDA PASSA










Seus humores podem ser enganosos. Eles podem decepcioná-lo, e é o que normalmente fazem, induzindo você a acreditar que sua vida é bem pior do que de fato é. Quando você está de bom humor, sua vida lhe parece perfeita. Você tem a perspectiva correta, o senso prático e a sabedoria. Nada lhe parece pesado, os problemas não parecem assustadores e são até fáceis de resolver. Quando você está de bom humor, as relações parecem fluir e a comunicação brota. Se você for criticado, leve na esportiva.
Quando, ao contrário, você está de mau humor, a vida lhe parece insuportavelmente séria e difícil. Suas perspectivas são ínfimas. Você leva tudo para o lado pessoal e muitas vezes interpreta erroneamente as pessoas à sua volta, imputando a seus atos motivações malignas.
Aqui está a chave para a compreensão: as pessoas não costumam perceber que seus humores são passageiros. Elas gostam de pensar, ao contrário, que suas vidas tornanram-se subitamente piores nos últimos dias, ou horas. É assim que alguém de bom humor pela manhã pode amar a sua mulher, seu trabalho, seu carro. Ele será otimista com relação ao futuro e se sente grato pelo passado. Lá pelo meio da tarde, no entanto, se seu humor tornar-se sombrio, ele dirá que odeia o seu trabalho, que seu carro é uma lata velha e que sua carreira não tem futuro.
Contrastes rápidos e drásticos podem parecer absurdos, até engraçados, mas a verdade é que somos todos assim. Nos baixos-astrais perdemos a perspectiva e tudo nos parece urgente. Esquecemos de que quando estamos de bom humor, tudo nos parece tão melhor. Experimentamos circunstâncias idênticas - a pessoa com quem estamos casados, nosso trabalho, o carro que dirigimos, nosso potencial, de maneira inteiramente diferente dependendo de nosso humor!  Quando estamos de mau humor em vez de por a culpa em nosso astral momentâneo, como seria correto, tendemos a pensar que nossa vida inteira está errada.  É como se acreditássemos, de fato, que nossas vidas se esfacelaram nas últimas duas horas.
A verdade é que, a vida nunca é tão ruim quanto parece quando estamos de baixo-astral. Em vez de nos atermos ao mau humor, e nos convencermos de que estamos visualizando a vida de forma realista, temos que aprender a questionar nossa avaliação. Lembre-se: "Claro, estou me sentindo defensivo (ou aborrecido, frustrado, estressado, deprimido); estou de baixo-astral.  Sempre me sinto negativo quando estou por baixo."
Quando você estiver de mau-humor, aprenda a superá-lo desta maneira: como uma condição humana inevitável que passará logo, se eu esquecê-la um pouco.  Um momento de baixo-astral, não é o momento certo para se analisar a vida. Fazê-lo equivale a um suicídio emocional.  Se você tiver um problema legítimo, ele continuará por perto quando seu humor melhorar.  O truque é ser grato pelos momentos de bom humor naqueles de mau humor, não os levando a sério.  Da próxima vez que você se sentir por baixo, por qualquer razão, lembre-se:  "Isso vai passar".  Vai mesmo.    (Richard Carlson)

Parece que fica claro para nós que nunca devemos em momentos difíceis achar que daqui pra fente sempre será assim, pois não é verdade. Outro dia li em um livro a seguinte frase :  Imagine esse problema que está passando hoje daqui há um ano. É caso para refletir e não levar a vida tão a sério. Carregar junto com a gente a frase "Isto também passará" é uma forma de ajuda muito eficaz. Experimente.

terça-feira, 15 de junho de 2010

TRANSFORME SUA RELAÇÃO COM OS SEUS PROBLEMAS








Obstáculos e problemas fazem parte da vida. A verdadeira felicidade não surge quando nos livramos de todos os problemas, mas quando mudamos nossa relação com eles, quando vemos nossos problemas como uma fonte potencial de despertar, de oportunidades de se praticar a paciência, e aprender.  Provavelmente o princípio mais básico da vida espiritual é que nossos problemas são o melhor espaço para a prática do coração aberto.
É claro que alguns desses problemas devem ser solucionados. A maior parte deles, no entanto, são criados por nós mesmos, pela nossa luta para tornar nossa vida diferente do que ela realmente é.  A paz interior pode ser alcançada pelo entendimento e aceitação das inevitáveis contradições da vida - a dor e o prazer, o sucesso e o fracasso, a alegria e a tristeza, nascimentos e mortes. Os problemas podem nos ensinar a sermos graciosos, humildes e pacientes.
Segundo a tradição budista, as dificuldades são tão importantes para o crescimento e a paz, que existe uma prece tibetana que efetivamente roga por elas. Ela diz: "Faça com que me sejam dadas dificuldades apropriadas e sofrimentos em minha jornada para que meu coração possa ser verdadeiramente despertado e minha prática de liberação da compaixão universal possa ser, de fato, alcançada."  Eles sentem que quando a vida é muito fácil, surgem poucas oportunidades para o verdadeiro crescimento.
Eu não exageraria ao ponto de recomendar que você procurasse problemas. Sugiro, no entanto, que fuja menos de seus problemas e se esquive menos e os aceite mais como parte inevitável, natural e até importante da vida.  Você logo descobrirá que a vida pode ter muito mais dança do que batalha.  Esta filosofia  de aceitação é a raiz da atitude de se deixar levar pelo fluxo das coisas. (Richard Carlson)

Na verdade os momentos de calma são preparatórios para os instantes difíceis. As dificuldades que enfrentamos são as provas de nossa vida. É fácil o equilíbrio na bonança. Difícil é a serenidade na tempestade. Mas, com determinação e vontade poderemos alcançar a tão sonhada felicidade, que se encontra dentro de nós mesmos.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

"MAIS UM SHOW QUE PASSA"

Essa é uma estratégia que acrescentei recentemente a minha vida. É um lembrete sutil que tudo - o bem e o mal, o prazer e a dor, a aprovação e a desaprovação, realizações e erros, fama e vergonha, tudo vem e passa.  Tudo tem começo e fim e é assim que as coisas são.
Toda a experiência pela qual você já passou acabou. Todo pensamento que teve, começou e se completou. Cada emoção e humor que experimentou, foi substituído por outros. Você se sentiu feliz, triste, invejoso, deprimido, aborrecido, amoroso, envergonhado, orgulhoso, e toda a gama possível de sentimentos humanos.  Onde foram parar?  Ninguém sabe. Tudo o que sabemos é que, eventualmente tudo se dissolve em nada. Acolher esta verdade em sua vida é o começo de uma aventura libertadora.
Nosso desapontamento nasce de duas maneiras essenciais. Quando estamos experimentando prazer, gostaríamos que ele durasse para sempre. Isso nunca acontece. Quando estamos experimentando dor, gostaríamos que ela se fosse agora.  Isto não acontece. A infelicidade é o resultado da luta contra o fluxo natural da experiência.
É muito útil experimentarmos as coisas com a percepção de que a vida é uma sucessão de coisas. Um momento presente é sucedido por outro momento presente. Quando acontece algo que apreciamos, saiba que, embora a experiência da felicidade seja maravilhosa, ela eventualmente será substituída por outro tipo de momento. Se isto estiver bom para você, uma sensação de paz o invadirá mesmo quando o momento muda. E se estiver experimentando algum tipo de dor ou desprazer, saiba que isto também passa. Manter este estado de alerta próximo ao coração é uma maneira incrível de se manter a perspectiva, mesmo em face da adversidade. Nem sempre é fácil, mas normalmente ajuda. (Richard Carlson)

Tudo na vida passa. E mais uma vez depende de nós escolhermos como vamos viver esse momento, seja ele de prazer ou de dor. Dependendo da postura que tomarmos poderemos ser mais felizes ou muito infelizes. Mas é bom lembrar que o autor ´tem toda a razão quando diz que a vida é uma sucessão de coisas. E enquanto estivermos vivos, estaremos experimentando todas as manifestações da natureza em nossa vida.

RENDA-SE AO FATO DE QUE A VIDA NÃO É JUSTA



Uma amiga minha, em uma conversa sobre as injustiças da vida, colocou-me a seguinte questão: "Quem disse que a vida é ou deveria ser justa?". Eu achei essa pergunta interessante. Lembrei-me de uma lição que me ensinaram na juventude: "A vida não é justa". É um truísmo, mas absolutamente verdadeiro. Reconhecer este fato pode ter um efeito iluminador.  Um dos erros que cometemos normalmente é que sentimos pena de nós mesmos, e dos outros, pensando que a vida deveria ser justa, ou que algum dia alguma coisa será. Não é e não será. Quando cometemos este erro, nossa tendência é gastar boa parte do nosso tempo resmungando ou reclamando a respeito do que está errado em nossas vidas.  "Não é justo", dizemos, não percebendo talvez, que nunca pretendeu ser.  Uma das boas coisas de se render ao fato de que a vida não é justa é que tal atitude nos impede de sentir pena de nós mesmos, nos encorajando a fazer o melhor que pudermos com o que efetivamente temos.  Sabemos que não é obrigação da vida fazer tudo perfeito, esta é a nossa tarefa. Ao nos rendermos a este fato, paramos também de sentir pena dos outros, porque nos lembramos que cada pessoa recebe seu quinhão e tem suas próprias forças e desafios.
O fato da vida não ser justa não quer dizer que não devamos fazer tudo que está em nosso poder para melhorar nossas vidas e a do mundo, como um todo. Ao contário, indica precisamente, o que devemos fazer.  A piedade é um sentimento que não melhora nada para ninguém e só serve para as pessoas se sentirem um pouco piores do que estão se sentindo no momento.  Ao reconhecermos que a vida não é justa, passamos a sentir compaixão pelos outros e por nós mesmos. E compaixão é um sentimento que provoca simpatia amorosa em todos os que o experimentam. Da próxima vez que você se pegar refletindo a respeito das injustiças do mundo, tente se lembrar deste fato básico. Você pode se surpreender ao perceber que pode se livrar da autopiedade e partir para a ação efetiva.  (Richard Carlson)

Efetivamente o sentimento de pena por nós mesmos e pelos outros não é um sentimento positivo. Não leva à absolutamente nada. Precisamos aceitar o fato de que a vida não é justa, parece até que os que mais aprontam são os mais protegidos por ela. Enfim, o importante é nos conformarmos com a situação aparentemente desesperadora, mudar os pensamentos padrões que carregamos desde muito cedo e ir em busca do nosso aperfeiçoamento como ser humano, afinal este é o objetivo de estarmos aqui.

domingo, 13 de junho de 2010

"NÃO FAÇA TEMPESTADE EM COPO D´ÁGUA"


"Muitas vezes nos desgatamos por coisas que, examinadas em detalhe, não merecem tanta atenção. Nós nos detemos em pequenos problemas e questões e os superdimensionamos. Um estranho, por exemplo, pode nos dar uma fechada no trânsito. Em vez de esquecê-lo e continuarmos em frente, tocando o dia, nos convencemos de que este motivo é mais do que suficiente para nossa raiva. Nós imaginamos o confronto em nossas mentes. Muitos de nós, inclusive, podem vir a narrar para outras pessoas o incidente, em vez de simplesmente esquecê-lo.  Por que não deixar simplesmente que o mau motorista tenha seu acidente alhures? Tente sentir compaixão por esta pessoa e pense como deve ser terrível ser obrigado a ter tanta pressa. Deste modo, podemos manter nosso próprio senso de bem-estar, sem incorporarmos o problema do outro.  Há muitas outras tempestades como essa que ocorrem todos os dias, em nossas vidas, por exemplo, quando temos que esperar numa fila, quando ouvimos críticas injustas, ou quando somos acusados de ter feito algo que não fizemos.  Só temos a ganhar ao aprender a não nos deixarmos levar por esses pequenos aborrecimentos. Muitas pessoas perdem tanta energia de suas vidas "fazendo tempestades em copo d'água", que perdem contato com o lado mágico e belo da existência. Quando você se compromete a trabalhar com esse objetivo em mente, percebe que sobra uma reserva muito maior de energia para ser dedicada à simpatia e à gentileza. (Richard Carlson)

Podemos concluir deste texto que podemos transformar pensamentos ou idéias negativas em positivas, apenas mudando o pensamento, que é o responsável pela nossa vida ser maravilhosa ou triste e difícil.
Depende exclusivamente de nós. O que pensamos é o que determina como é a nossa vida. Procure pensar somente em coisas que lhe dê prazer e alegria e tudo se transformará em sua vida. Experimente!