segunda-feira, 26 de julho de 2010

PREENCHA SUA VIDA COM AMOR

Não conheço ninguém que não queira uma vida plena de amor.  Para que isso aconteça, o esforço inicial tem que ser nosso.  Em vez de esperar que outras pessoas nos ofereçam o amor que desejamos, somos nós que devemos ser uma visão e a fonte do amor.  Temos que investir em nossa caridade para dar o exemplo que outros possam seguir.
Alguém disse que "a menor distância entre dois pontos é uma intenção".  Isto é certamente verdadeiro com relação a uma vida plena de amor.  O ponto de partida ou fundação de uma vida plena de amor é o desejo e o compromisso de ser uma fonte de amor.  Nossa atitude, escolhas, atos de caridade, e vontade de ser o primeiro a perdoar, farão com que alcancemos nosso objetivo.
Da próxima vez que você se sentir frustrado com a falta de amor em sua vida ou no mundo, faça uma experiência.  Esqueça do mundo e das outras pessoas por alguns minutos.  Em vez disso, olhe em seu coração.  Será que você pode se tornar uma fonte ainda maior de amor?  Pode fazer brotar pensamentos de amor sobre você mesmo e os outros?  Será que pode estender esses pensamentos amorosos de forma que eles atinjam o resto do mundo - até mesmo pessoas que você sente que não merecem?
Ao abrir seu coração para a possibilidade de um amor ainda maior, e ao estabelecer prioritariamente como uma fonte de amor, você estará dando um passo importante na direção do amor que deseja.  Irá também descobrir algo realmente memorável. Quando você passa a se enfatizar como pessoa amorosa, que é algo que pode controlar, e coloca menos ênfase na recepção do amor, que é algo que não pode controlar, descobrirá que sua vida é plena de amor.
Logo você descobrirá um dos maiores segredos do mundo: " O amor é sua própria e plena recompensa." (Richard Carlson)

 Um dos ensinamentos mais importante de Jesus é: "Amai o próximo como a ti mesmo".  Primeiro é necessário que nos amemos, para que possamos amar o outro.  Sem amor no coração, a vida não tem razão de ser.  O amor, no sentido geral é o sentimento mais importante para termos uma vida plena em todos os sentidos. Eu particularmente, não tenho mais dúvidas sobre isso.  Amar é o melhor remédio para curar doenças sejam físicas ou espirituais.

IMAGINE-SE EM SEU PRÓPRIO FUNERAL


Esta estratégia é um pouco assustadora para algumas pessoas, mas é universalmente eficaz à medida que nos lembra do que é realmente importante em nossas vidas. Quando olhamos em retrospecto, quantos de nós ficamos felizes ao constatar como somos fechados? Quando as pessoas olham para o seu passado, no leito de morte, quase sempre e universalmente, gostariam que suas prioridades tivessem sido diferentes. Com raras exceções, as pessoas desejariam não ter feito "tempestade em copo  d'água" tantas vezes.  Ao invés disso, elas sentem que gostariam de ter gasto mais tempo com pessoas e atividades que realmente amavam e menos tempo se preocupando a respeito de aspectos da vida que, se examinados mais profundamente, não têm muita importância. Imaginar-se em seu próprio funeral permite que você olhe em retrospecto a sua vida enquanto ainda tem oportunidades de fazer mudanças expressivas.
Embora possa ser um pouco assustadora ou dolorosa, é uma boa idéia considerar sua própria morte e, no processo, sua vida.  Ao fazê-lo, você se lembrará do tipo de pessoa que gostaria de ser e as prioridades que realmente contam.  Se você se parecer vagamente comigo, isso servirá como uma espécie de despertador e uma excelente fonte de mudanças.  (Richard Carlson)
                                                                                                          

domingo, 25 de julho de 2010

DIMINUA SUA TOLERÂNCIA AO ESTRESSE








Parece que em nossa sociedade entendemos tudo ao contrário.  Nossa tendência é olhar com admiração para pessoas que vivem sob estresse, que suportam uma carga pesada de estresse, que costumam lidar com grandes pressões.  Quando alguém diz: "Venho trabalhando demais", ou "Estou realmente estressado", somos ensinados a admirá-los, e até imitar seu comportamento.  Em meu trabalho como consultor de estresse, costumo ouvir frases cheias de orgulho como "Eu tenho grande tolerância ao estresse", quase todos os dias.  Provavelmente não vai ser uma surpresa para vocês saberem que quando essas pessoas vêm me procurar pela primeira vez, o que estão buscando, na maioria dos casos, são estratégias para aumentar o nível de tolerância ao estresse, acima do que já conseguem!
Por coincidência, existe em nosso ambiente emocional uma lei inviolável que diz algo assim: Nosso nível presente de estresse corresponderá sempre ao nosso nível de tolerância ao estresse. Você pode reparar que as pessoas que dizem "Eu posso aguentar muito estresse" são normalmente aquelas que suportam um nível alto! De modo que, se você ensinar às pessoas a aumentar a sua tolerância ao estresse, é isso que vai acontecer. Elas vão tolerar ainda mais confusão e responsabilidade até que, mais uma vez, seu nível externo de estresse se compatibilize com sua tolerância. Só uma crise de algum tipo pode alertar uma pessoa estressada para sua própria loucura - um cônjuge que sai de casa, um problema físico que surge, um vício que toma conta da vida - algo que ocorre e que faz com que a pessoa procure um novo tipo de estratégia.
Pode soar estranho, mas se você se inscrevesse nas oficinas habituais para gerências estressadas, tudo o que você aprenderia seria a AUMENTAR sua tolerância ao estresse. Ao que parece, até os consultores de estresses são estressados!
O que você deve fazer é verificar seu nível de estresse o quanto antes, para evitar que fuja ao seu controle. Quando você sentir sua mente movendo-se com extrema rapidez, é hora de dar uma parada e checar suas necessidades.  Quando sua agenda estiver superlotada, é sinal que é hora de dar uma uma freada e reavaliar o que é importante, em vez de tentar resolver tudo o que está na sua lista de obrigações.  Quando você estiver se sentindo descontrolado e ressentido com relação ao que tem para fazer, antes de arregaçar as mangas e ir à luta, a melhor estratégia é relaxar, respirar fundo algumas vezes e sair para dar um pequeno passeio a pé.  Você vai descobrir que quando você se percebe muito estressado cedo, antes da perda de controle, seu estresse é como a proverbial bola-de-neve se preparando para descer a colina. Enquanto é pequena, é controlável. Quando ganha volume, no entanto torna-se difícil, quase impossível, parar.
Não há necessidade de se preocupar com o que ficará por fazer. Quando sua mente está clara e apaziguada e seu nível de estresse reduzido, você se torna mais eficiente e mais apto ao prazer.  Quando você diminui sua tolerância, descobre que tem menos estresse para dar conta, e muito mais idéias criativas para controlar o estresse que sobrou. (Richard Carlson)

O autor tem razão quando diz que a sociedade valoriza a pessoa estressada, a que trabalha demais, a que se preocupa muito, enfim, são arquétipos que aprendemos desde a nossa infância e quando nos tornamos adultos temos obrigatoriamente seguir o contexto. Experimente diminuir a sua tolerância ao estresse e verifique você mesmo como a sua vida vai melhorar e a técnica ensinada por ele, funciona, pois por experiência própria já parei, respirei fundo e saí para dar uma volta. Voltei para casa muito mais tranquila e retomei com muito mais amor o que vinha executando. Não deixe o estresse chegar ao limite. Sempre é mais fácil combatermos qualquer coisa quando ainda não atingiu o ápice.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

VOCÊ PODE CURAR A SUA VIDA










"Você é inteiramente responsável por sua vida."
Essa é uma das afirmações que Louise Hay, autora do livro "Você pode curar a sua vida" mais enfatiza no decorrer do livro.  Também fala das influências que as emoções exercem sobre nossa atitude perante a vida e, como a somatização de emoções negativas pode nos conduzir a diversas doenças.
Inúmeras pesquisas foram feitas com o intuito de se comprovar tal crença.  Contudo, avançamos bem pouco se considerarmos que não usamos sequer 10% do nosso potencial.
Louise passeia pelas diversas áreas da vida humana.  Trabalho, amor, saúde, relacionamentos, todas analisadas de maneira bastante objetiva.
A mudança primordial que a autora destaca baseia-se na maneira de como nos enxergamos.  A capacidade que tenho de me amar e me aceitar como sou, determina o respeito por mim mesma e pelo outro.
É imprescindível que aprendamos a perdoar os erros dos outros, mas, sobretudo os nossos próprios enganos. Faz parte da estrada da vida, cair e levantar.
Vale a pena dedicar alguns minutos por dia  para ler esse maravilhoso livro, que nos abre a porta para a felicidade total.

terça-feira, 20 de julho de 2010

ENQUANTO

Enquanto não superarmos a ânsia do amor sem limites, não poderemos crescer espiritualmente.
Enquanto não atravessarmos a dor de nossa própria solidão, continuaremos a nos buscar em outras metades.
Para viver a dois, antes, é necessário ser um.

Fernando Pessoa



domingo, 18 de julho de 2010

UMA CRÔNICA SOBRE O VIVER








Naquela manhã, sentiu vontade de dormir mais um pouco. Estava cansado porque na noite anterior fora se deitar muito tarde.  Também não havia dormido bem. Tinha tido um sono agitado.  Mas logo abandonou a idéia de ficar um pouco mais na cama e se levantou, pensando na montanha de coisas que precisava fazer na empresa.  Lavou o rosto e fez a barba correndo, automaticamente.  Não prestou atenção no rosto cansado, nem nas olheiras escuras, resultado das noites mal dormidas.  Nem sequer percebeu um aglomerado de pelos teimosos que escaparam da lâmina de barbear.
"A vida é uma sequência de dias vazios que precisamos preencher", pensou enquanto jogava a roupa por cima do corpo.  Engoliu o café e saiu resmungando baixinho um "bom dia", sem convicção.  Desprezou os lábios da esposa, que se ofereciam para um beijo de despedida.  Não notou que os olhos dela ainda guardavam a doçura de mulher apaixonada, mesmo depois de tantos anos de casamento.  Não entendia porque ela se queixava tanto da ausência dele e vivia reivindicando mais tempo para ficarem juntos.  Ele estava conseguindo manter o elevado padrão de vida da família, não estava? Isso não bastava?
Claro que ele não teve tempo para esquentar o carro nem sorrir quando o cachorro, alegre, abanou o rabo. Deu partida e acelerou.  Ligou o rádio, que tocava uma antiga canção do Roberto, "detalhes tão pequenos de nós dois..."  Pensou que não tinha mais tempo para curtir detalhes tão pequenos da vida.  Anos atrás, gostava de assistir ao programa de Roberto Carlos nas tardes de domingo. Mas isso fazia parte de uma outra época, quando podia se divertir mais.  Pegou o telefone celular e ligou para sua filha.  Sorriu quando soube que o netinho havia dado os primeiros passos.  Ficou sério quando a filha o lembrou de que há tempos ele não aparecia para ver o neto  e o convidou para almoçar. Ele relutou bastante: sabia que iria gostar muito de estar com o neto, mas naquele dia, não podia dar-se ao luxo de sair da empresa.  Agradeceu o convite, mas respondeu que seria impossível.  Quem sabe no próximo fim de semana?  Ela insistiu, disse que sentia muita saudade e que gostaria de estar com ele na hora do almoço.  Mas ele foi irredutível: realmente, era impossível.  Chegou à empresa e mal cumprimentou as pessoas.  A agenda estava totalmente lotada e era muito importante começar logo a atender seus compromissos, pois tinha plena convicção de que pessoas de valor não desperdiçam seu tempo com conversa fiada.
No que seria sua hora de almoço, pediu para a secretária trazer um sanduíche e um refrigerande diet.  O colesterol estava alto, precisava fazer um check-up, mas isso ficaria para o mes seguinte.  Começou a comer enquanto lia alguns papéis que usaria na reunião da tarde.  Nem observou que tipo de lanche estava mastigando.  Enquanto relacionava os telefonemas que deveria dar, sentiu um pouco de tontura, a vista embaçou.  Mas ele logo concluiu que era um mal estar passageiro, que seria resolvido com um café forte, sem açúcar.
Terminado o "almoço", escovou os dentes e voltou à sua mesa. "A vida continua", pensou.  Mais papéis para ler, mais decisões a tomar, mais compromissos a cumprir.  Nem tudo saía como ele queria.  Começou a gritar com o gerente, exigindo que este cumprisse o prometido. Afinal, ele estava sendo pressionado pela diretoria. Tinha que mostrar resultados. Será que o gerente não conseguia entender isto?  Saiu para a reunião, já meio atrasado.  Não esperou o elevador. Desceu as escadas pulando de dois em dois degraus. Parecia que a garagem estava a quilômetros de distância. 
Entrou no carro, deu a partida e, quando ia engatar a primeira marcha, sentiu de novo o mal-estar.  Agora havia uma dor forte no peito. O ar começou a faltar... a dor foi aumentando... o carro desapareceu... os outros carros também... os pilares, as paredes, a porta, a claridade da ruz, as luzes do teto, tudo foi sumindo diante de seus olhos, ao mesmo tempo em que surgiam cenas de um filme que ele conhecia bem.  Quadro a quadro ele via a esposa, o netinho, a filha e, umas após outras todas as pessoas de que mais gostava.
Por que não tinha ido almoçar com a filha e o neto? O que a esposa tinha dito à porta da casa quando ele estava saindo, hoje de manhã? Por que não foi pescar com os amigos no último feriado? A dor no peito persistia, mas agora outra dor começava a perturbá-lo:  a do "arrependimento".  Ele não conseguia distinguir qual era a mais forte, a da coronária entupida ou a de sua alma rasgando.  Escutou o barulho de alguma coisa quebrando dentro de seu coração, e de seus olhos escorreram lágrimas silenciosas.  Queria viver, queria ter mais uma chance, queria voltar para casa e beijar a esposa, abraçar a filha, brincar com o neto...
Queria...Queria... Mas não havia mais tempo...   (Roberto Shinyashiki)

sábado, 17 de julho de 2010

NÃO INTERROMPA OS OUTROS OU COMPLETE SUAS FRASES

Foi somente há alguns anos que percebi com que frequência costumo interromper os outros ou completar suas frases.  Logo em seguida compreendi como esse hábito é destrutivo, não só com relação ao respeito e amor que os outros me dedicam, mas devido à enorme quantidade de energia que se gasta na tentativa de estar sempre na frente!  Pense nisso por alguns minutos.
Quando você apressa alguém, ou o interrompe, ou termina a frase por ele ou por ela, tem que prestar atenção para não perder o fio de seus próprios pensamentos, assim como o da pessoa que você está interrompendo.  Essa tendência (que por sinal, é muito comum em pessoas ocupadas), incentiva as pessoas envolvidas numa conversação a acelerarem suas falas e pensamentos.  Isso, por sua vez, as torna a um tempo nervosas, irritáveis e aborrecidas.  É completamente exaustivo.  É também motivo para uma série de discussões, porque se existe uma coisa que quase todo mundo não gosta, é ter um interlocutor que não está prestando atenção ao que se está dizendo.  E como você pode estar realmente prestando atenção ao que alguém está dizendo, se está empenhado em falar por esta pessoa?
Tão logo você se perceba interrompendo os outros, perceberá, igualmente, que esta tendência insidiosa nada mais é do que um hábito inocente que se tornou imperceptível para você.  Isto é uma boa notícia porque significa que tudo o que você precisa fazer para se livrar dele é começar a se controlar, toda a vez que esquecer.  Tente se lembrar (se possível, antes de começar uma conversa), que deve ser paciente e esperar.  Diga a si mesmo que vai deixar a outra pessoa terminar de falar, antes de aproveitar a sua vez.  As pessoas com que você se comunica se sentirão muito mais à vontade quando se sentirem ouvidas e entendidas.  Você também perceberá como se sentirá mais calmo, assim que parar de interromper os outros.  Seu coração e pulsações desacelerarão, e você começará a aproveitar suas conversas, em vez de apressá-las.
Esse é um caminho fácil de se tornar uma pessoa mais calma e amorosa.  (Richard Carlson)

Esse assunto é muito comum de acontecer principalmente quando estamos reunidos em grupo. Sempre tem alguém que fala mais, que não deixa os outros terminarem suas falas, interrompe a conversa a todo instante e assim por diante. Aprendemos então, que isso é um hábito que adquirimos, aliás um hábito muito desagradável.  Vale a pena ficarmos mais atentos daqui pra frente e aguardar pacientemente a nossa vez de falar. Tenho certeza que isso nos tornará mais calmos e mais amorosos.








quarta-feira, 14 de julho de 2010

FAÇA ALGUMA COISA LEGAL POR ALGUÉM - E NÃO CONTE A NINGUÉM

Embora muitos de nós façamos frequentemente coisas boas por outros, quase sempre mencionamos nossos atos de "bondade", secretamente ansiando por aprovação.
Quando dividimos nossas atitudes legais e nossa generosidade com alguém mais, isso nos faz sentir pessoas especiais, nos faz lembrar de como somos bons e como, portanto merecemos generosidade igual.
Embora todos os atos simpáticos sejam intrinsecamente maravilhosos, há algo de ainda mais mágico quando se faz alguma coisa realmente generosa e não se menciona o ato para ninguém, nunca.  Você sempre se sente bem quando faz uma doação de si para os outros.  Em vez de diluir os sentimentos positivos, contando o fato para outros, ao mantê-lo para si, você retém todos os sentimentos positivos.
É realmente verdade que se deve doar, pelo simples prazer da doação, não pensando em receber nada em troca.  É isso, precisamente, o que você faz quando não menciona sua generosidade para os outros.  Sua recompensa, então, passa a ser os sentimentos calorosos que emanam do ato de dar.  A próxima vez que você fizer algo realmente bom para alguém, guarde isso para você e se rejubile na graça abundante da doação.  (Richard Carlson)

Lendo esse trecho me lembrei de uma passagem bíblica que diz: "Que a mão direita não saiba o que faz a mão esquerda".  Então isso é um ensinamento bem antigo. Não devemos fazer estardalhaço quando ajudamos alguém necessitado, ou quando fazemos alguma doação. Segundo o autor a sensação que sentimos quando praticamos uma ajuda ao próximo e ficamos calados é muito edificante. Que tal da próxima vez, experimentarmos? Acho que a recompensa é certamente divina.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

LIVRE-SE DA IDÉIA QUE PESSOAS GENTIS E CALMAS NÃO PODEM SER EFICIENTES

Um dos principais motivos porque muitos de nós permanecemos apressados, assustados e competitivos, e assim vivemos uma existência de permanente emergência, é o receio de, ao nos tornarmos mais pacíficos e amorosos, sermos impedidos de alcançar nossos objetivos.  Temos receio, portanto, de nos tornarmos preguiçosos e apáticos.
Você pode apaziguar este receio percebendo que o oposto é que é verdade. Pensamentos frenéticos, medrosos, sugam uma grande quantidade de energia e drenam a criatividade e a motivação de nossas vidas. Quando você está se sentindo medroso ou frenético, literalmente se imobiliza em relação a seu potencial, ou prazer. Todo o sucesso que você consegue alcançar, ocorre a despeito de seus medos, não por causa deles.
Tive a sorte de, mais de uma vez, me ver rodeado por pessoas pacíficas, calmas e amorosas. Algumas dessas pessoas são autores bem sucedidos, pais extremosos, consultores, especialistas em computação e executivos graduados. Todos são realizados no que fazem e muito eficientes em suas habilidades específicas.
Aprendi uma lição importante: quando você obtém o que realmente quer (a paz interior), é menos distraído por suas vontades, necessidades, desejos e pensamentos.  Fica mais fácil concentrar, focalizar, atingir suas metas, e retribuir aos outros. (Richard Carlson)





Acho que o objetivo de todo ser humano que se preocupa em viver bem é a busca pela paz interior. E ao contrário do que pensamos, não há necessidade de pressa, nem de competição, nem de stress para obtê-la. Necessitamos sim é de calma, para que possamos nos tornar mais amorosos, sabendo que isso não atrapalha em nada a nossa eficiência. Sempre é tempo de mudarmos o que precisa ser mudado para atingirmos o nosso objetivo principal: a paz interior.



sábado, 10 de julho de 2010

DESENVOLVA A SUA COMPLACÊNCIA






Nada ajuda a desenvolver mais nossa perspectiva de vida do que aprender a ter compaixão pelos outros. A compaixão é um sentimento simpático. Ela implica na vontade de nos colocarmos no lugar dos outros, de tirarmos os olhos de nós mesmos e imaginarmos o que é viver as dificuldades alheias, bem como, simultaneamente, sentir amor por essas pessoas. É reconhecer que os problemas dos outros, sua dor e frustrações, são tão reais quanto os nossos e muitas vezes até piores. Ao reconhecer este fato e oferecer alguma ajuda, abrimos nossos corações e ampliamos nosso senso de gratidão.

A compaixão é algo que pode ser desenvolvida com a prática. Envolve, basicamente, duas coisas: intenção e ação. Intenção significa simplesmente abrir seu coração a outras pessoas; você desloca a noção de que e quem importa, de você para os outros. Ação é simplesmente "o que faço com isso" . Você pode doar dinheiro ou tempo (ou ambos) regularmente para uma causa que lhe seja cara. Ou, talvez, oferecer um belo sorriso e um "alô" sincero às pessoas que você encontra na rua. Não é importante o que você faça, apenas que faça algo. Como Madre Teresa dizia: "Não podemos fazer grandes coisas nesta terra. Tudo que podemos fazer são pequenas coisas com muito amor."

A compaixão desenvolve nosso senso de gratidão ao desviar nossa atenção das pequenas coisas que aprendemos a levar tão a sério.  Quando você gasta seu tempo, com regularidade, refletindo sobre o milagre da vida - o milagre que existe, até, na simples leitura deste livro - o dom da visão, do amor, e todo o resto, isto pode ajudá-lo a lembrar de que muitas das coisas que você julga importantes são na verdade "copos d'água" que você está transformando em tempestades.  (Richard Carlson)

A compaixão é o sentimento mais sublime que podemos sentir. Inclusive muitas pessoas confundem compaixão com pena.  Sentir pena de alguém é o pior sentimento que nós podemos sentir.  É diferente de compaixão, que gera amor, carinho, compreensão e que nos faz mais amorosos e mais felizes.
Sentir compaixão pelo outro é deixarmos o ego de lado e agirmos apenas com o coração.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

FAÇA AS PAZES COM A IMPERFEIÇÃO

Ainda estou por encontrar o perfeccionista absoluto cuja vida seja plena de paz interior.  A busca da perfeição e o desejo da tranquilidade interior são conflitantes.  Sempre que estamos ligados à realização de alguma coisa de uma determinada maneira, melhor do que a que temos no presente, estamos, por definição, engajados numa batalha perdida. Em vez de estarmos felizes e gratos pelo que já alcançamos, nos fixamos no que esta coisa tem de errado e em nosso desejo de reparar este erro.  Quando atingimos o ponto zero do erro, ficamos insatisfeitos e descontentes.
Quer tenha relação conosco - um armário desorganizado, um arranhão no carro, uma tarefa malfeita, uns quilos a mais que deveríamos perder - ou com as imperfeições dos outros - a aparência de alguém, o modo como se comporta, como vive sua vida - a própria ênfase na imperfeição impede que atinjamos nosso objetivo de simpatia e gentileza.  Essa estratégia não quer dizer que devamos parar de fazer o melhor que podemos, e sim que não devemos nos concentrar excessivamente no lado errado da vida. A estratégia apenas nos ensina que, embora haja sempre uma maneira melhor de se fazer alguma coisa, isso não deve nos impedir de apreciar a maneira como as coisas são, no momento.
A solução é se pôr de sobreaviso em relação ao hábito de insistir para que as coisas sejam diferentes do que são.  Tente se lembrar, com tranquilidade, que a vida está bem como está, agora.  Na ausência do seu julgamento perfeccionista, tudo parecerá bem.  À medida que você eliminar sua obsessão pela perfeição em todas as áreas da sua vida, você começará a descobrir a perfeição na própria vida.  (Richard Carlson)

quinta-feira, 8 de julho de 2010

FIQUE ATENTO AO EFEITO BOLA-DE-NEVE DE SEU PENSAMENTO







Uma técnica eficaz de se atingir a paz interior é observar atentamente com que rapidez um pensamento negativo e inseguro foge ao seu controle, formando uma incontrolável espiral.  Você já reparou alguma vez como se sente tenso quando se deixa envolver pelos seus pensamentos? E já reparou que quanto mais absorvido pelos detalhes que o aborrecem você pior se sente? Um pensamento conduz a outro, e a outro ainda , até que, num determinado estágio, você se torna incrivelmente agitado.
Você pode, por exemplo, acordar no meio da noite e lembrar-se de um telefonema que precisa ser dado no dia seguinte. Então, em vez de se sentir aliviado por ter sido alertado para uma obrigação tão importante, você começa a pensar em todo o restante do que precisa ser feito no dia seguinte. Você se pega ensaiando uma provável conversa com seu patrão, e, com isso, se sente ainda mais chateado. Logo, logo, você está pensando com seus botões: "Não posso acreditar que eu seja tão ocupado. Tenho que dar uns 50 telefonemas por dia. Que tipo de vida é esta, afinal?" E por aí você vai começar a sentir pena de si mesmo.
Para algumas pessoas, esse tipo de "crise de pensamentos" tem duração ilimitada. Já ouvi relatos de clientes que gastaram muitos de seus dias e noites inteirinhos com ensaios mentais desse tipo.  É desnecessário dizer que o sentimento de paz é impossível para alguém com a mente repleta de preocupações e aborrecimentos.
A solução é prestar atenção ao que está acontecendo em sua mente antes desses pensamentos começarem a formar onda negativa. Quanto mais rápido você se perceber construindo a bola-de-neve mental, mais fácil interrompê-la.  No exemplo que estou sugerindo, você pode perceber sua bola-de-neve de pensamentos ao repassar a lista do que tem para fazer no dia seguinte. Então, em vez de ficar obcecado com o que tem para fazer, sugiro que diga para si mesmo: "Aí vou eu, de novo"e, conscientemente, corte o mal pela raiz. Pare seu trem de pensamentos antes que ele tenha a chance dele sair disparado. Procure concentrar, não pensando em como está atolado, mas como está feliz por ter lembrado do telefonema que tem que ser dado.
Se for no meio da noite, escreva isso num pedaço de papel e volte a dormir. É conveniente deixar sempre papel e caneta perto da cama, prevendo tais momentos.
Você pode ser uma pessoa realmente muito ocupada, mas lembre-se de que encher sua mente de pensamentos negativos, só serve para exacerbar o problema, fazendo com que se sinta ainda mais estressado do que está.
Experimente esse pequeno exercício da próxima vez que ficar obcecado com algum assunto. Ficará surpreso em como pode ser eficaz. (Ricahd Carlson)

Impossível dizer que isso nunca nos aconteceu. Mesmo porque como seres humanos que somos, estamos sujeitos à quase todos os tipos de ensaios mentais. Cada época nos pegamos com um assunto e deixamos esse assunto dominar nossa mente, nosso corpo físico, enfim, nossa vida. Vale a pena tentar fazer esse exercício, que parece até bem simples comparado com as péssimas consequências que esse tipo de pensamento negativo nos traz.

terça-feira, 6 de julho de 2010

SORRIA PARA ESTRANHOS, OLHE EM SEUS OLHOS E DIGA "OLÁ"






Você já parou para pensar como evitamos olhar nos olhos dos estranhos que encontramos? Por quê? Temos medo deles? O que nos impede de abrir nossos corações a pessoas que não conhecemos?
Eu não tenho as respostas para essas perguntas, mas sei que existe uma relação entre nossa atitude com estranhos e o nível geral de felicidade que experimentamos. Em outras palavras, é raro encontrar uma pessoa que ande por aí cabisbaixa, o cenho franzido, evitando as pessoas, e que seja, ao mesmo tempo, uma pessoa pacífica e cheia de alegria.
Não estou querendo dizer com isso que é melhor ser extrovertido do que tímido, que você deva gastar quantidades extras de energia tentando abrilhantar o dia de outras pessoas, ou que você deva sempre parecer simpático. O que estou sugerindo é que se você parar para pensar que os estranhos são como você e os tratar não só com gentileza e respeito, mas olhando-os nos olhos, perceberá mudanças em você, também. Você comecará a ver que a maior parte das pessoas são exatamente como você - têm famílias, pessoas a quem amam, problemas, preocupações, gostos, desgostos, medos, e assim por diante.
Vai perceber, igualmente, como as pessoas se tornam simpáticas e gentis quando você lhes estende a mão.
Quando você percebe que somos todos iguais, entende que somos todos inocentes.  Em outras palavras, embora muitas vezes façamos coisas erradas, a maior parte de nós quer fazer o melhor dentro das circunstâncias que o cercam. Perceber a inocência nas pessoas traz um sentimento profundo de felicidade interior. (Richard Carlson)

Com certeza o autor tem razão quando diz que se nos dispusermos a ser mais gentis, principalmente com pessoas que não conhecemos, algo dentro de nós muda pois a alegria atrai alegria e a tristeza atrai pessoas tristes e desanimadas. Quem sabe amanhã quando formos fazer nossa caminhada matinal, experimentarmos olhar com alegria e com carinho as pessoas que passam por nós e dar um sorriso para elas. Tenho certeza que algo de bom acontecerá dentro do nosso coração. Vale a pena tentar!

segunda-feira, 5 de julho de 2010

SEJA FLEXÍVEL COM AS ALTERAÇÕES EM SEUS PLANOS









Quando eu ponho um plano em minha mente, pode ser arriscado abandoná-lo e seguir simplesmente o fluxo das coisas.  Fui ensinado, e sei que é até certo ponto correto, que o sucesso, ou a execução bem-sucedida de um projeto, exige perseverança.  Ao mesmo tempo, no entanto, a inflexibilidade cria uma enorme quantidade de estresse interior e é frequentemente irritante e insensível com relação às outras pessoas.
Gosto de me dedicar a meus escritos nas primeiras horas da manhã. Posso ter, por exemplo, a meta de escrever duas ou três estratégias para este livro, antes que alguém da casa acorde. Mas o que acontece se minha filha de quatro anos acordar cedo e subir as escadas para me ver? Meus planos certamente serão alterados, mas como reajo? Posso ter como meta dar uma corrida antes de ir para o trabalho. O que acontece se eu receber uma chamada urgente de meu escritório e tiver que cancelar a corrida?
Há uma quantidade enorme de exemplos potenciais na vida de cada um de nós, momentos em que nossos planos mudam subitamente, algo que pensávamos que fosse acontecer, não acontece, alguém não faz o que disse que iria fazer, você obtém menos dinheiro do que pensou que obteria, alguém altera seus planos sem seu consentimento, e por aí vai.  A pergunta a se fazer é: O que é realmente importante?
Muitas vezes usamos a desculpa de que a frustração é uma consequência natural de nossa mudança de planos. Isso depende, no entanto, de quais são as suas prioridades.  Será mais importante dar prosseguimento a um cronograma escrito e rígido ou se pôr à disposição da filha de quatro anos?" O que é mais importante, fazer o que quero e cumprir meus planos, ou aprender a seguir o fluxo?"
É claro que para se tornar uma pessoa mais pacífica, você tem que aprender a priorizar a FLEXIBILIDADE, em vez da RIGIDEZ, na maior parte dos casos (embora haja, é claro, exceções).  Também aprendi que há utilidade em esperar que uma certa porcentagem de nossos planos mude.  Se eu permitir cotas mentais de inevitabilidade, quando elas acontecerem, poderei dizer "Aqui está uma das inevitabilidades."  Você vai descobrir que se criar metas de flexibilidade, coisas maravilhosas poderão lhe acontecer.  Se sentirá mais relaxado, e ao mesmo tempo, não terá que sacrificar sua produtividade.  Você talvez se descubra, inclusive, mais produtivo, porque não dispenderá tanta energia se sentindo chateado ou preocupado.  Eu aprendi a confiar em meus prazos, extrair o máximo de minhas metas, e honrar minhas responsabilidades, embora tenha que alterar muitas vezes meus planos, ligeira ou completamente.
Finalmente, às pessoas à sua volta se sentirão mais relaxadas também. Elas não se sentirão como se tivessem que pisar em ovos, caso seus planos tenham que ser alterados. (Richard Carlson)

Muito poderemos ganhar sendo mais flexíveis. A rigidez atrapalha muito a vida da gente. Torna difícil a convivência diária e nos faz sofrer muito mais, do que se simplesmente seguirmos o fluxo da vida. Muito interessante a abordagem que o autor fez nos ensinando inclusive como fazer para deixarmos de ser tão rígidos, ou seja, usarmos as cotas mentais da inevitabilidades. Vale a pena tentar!

sexta-feira, 2 de julho de 2010

QUE IMPORTÂNCIA ISSO TERÁ DAQUI A UM ANO?









Quase todos os dias me proponho um jogo que eu chamo de "túnel do tempo".  Eu o criei como resposta a minha crença errônea e persistente de que tudo que me preocupa é realmente importante.
Para jogar "túnel do tempo", você tem que imaginar que a circunstância que o aflige atualmente não está acontecendo agora,  mas daqui a um ano.  Pergunte-se, então: "Será que esta situação é realmente importante ou sou eu que a estou tornando assim?"  Uma vez em mil pode ser que de fato seja importante, mas na maioria dos casos, simplesmente não é.
Quer seja uma discussão com sua mulher, filho, patrão, um erro, uma oportunidade perdida, uma carteira esquecida, uma rejeição no ambiente de trabalho, um tornozelo torcido, o final de uma relação amorosa,  as possibilidades são que, daqui a um ano você não esteja dando a mínima para isso.  Será mais um detalhe irrelevante de sua vida.  Embora este jogo simples não vá resolver todos os seus problemas, pode servir para ampliar sua perspectiva de forma produtiva.  Eu me pego, às vezes, rindo, de coisas que levava a sério.
Agora, em vez de usar minha energia me sentindo abatido ou aborrecido, eu a uso aproveitando a companhia de minha mulher e filhos ou a aplico em pensamentos realmente criativos. (Richard Carlson)

É uma estratégia interessante para se usar. Se vai funcionar, depende de cada um. Como tudo na vida, temos o nosso livre arbítrio. Podemos escolher e decidir o que queremos. E os nossos pensamentos são exclusivamente de nossa responsabilidade.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

TUDO TEM AS IMPRESSÕES DIGITAIS DE DEUS

Tudo que Deus criou é potenciamente sagrado.  Nossa tarefa como seres humanos é encontrar o sagrado em situações que aparentam ser pouco sagradas. É fácil ver a beleza de Deus num por-de-sol magnífico, numa montanha encimada por neve, no sorriso de uma criança saudável, ou em ondas do mar batendo na areia de uma praia.  Mas será que sabemos ver o sagrado em circunstâncias aparentemente feias, lições difíceis da vida, tragédias familiares, na luta pela vida?   Quandos nossas vidas se enchem do desejo de ver o sagrado nas coisas de todos os dias, algo mágico acontece. Um sentimento de paz nos invade. Começamos a ver os aspectos enriquecedores da vida cotidiana, que antes estavam escondidos. Quando nos lembramos de que tudo traz as impressões digitais de Deus, isso é o suficiente para tornar
 tudo especial. Se nos recordamos deste fato espiritual quando estamos lidando com uma pessoa difícil ou lutando para pagar nossas contas, nossa perspectiva se amplia.
É sempre útil lembrar
que Deus também criou a pessoa com quem você está lidando ou que, embora você esteja lutando para pagar suas contas, você é realmente abençoado por ter tudo o que tem.
Em algum lugar, no fundo de sua mente, tente sempre lembrar que tudo tem as impressões de Deus estampadas.  O fato de não conseguirmos ver beleza em algo não quer dizer que ela não exista. O que talvez esteja acontecendo, é que não estamos olhando com tanto cuidado ou com a perspectiva ampla que deveríamos. (Richard Carlson)

Realmente é muito mais fácil encontrarmos o sagrado nas coisas belas da vida, na saúde perfeita, nos momentos em que conquistamos algo que era muito desejado, e é muito mais difícil nos momentos de tristeza, de desesperança, de desânimo ou de doença.  Mas, são nesses momentos que devemos sempre lembrar que tudo tem as digitais de Deus e isso nos dará força necessária para seguirmos em frente, de cabeça erguida, enfrentando todas as adversidades que aparecem no nosso caminho.