quinta-feira, 21 de outubro de 2010

RENOVAR SEMPRE



Algum tempo atrás participei de um evento sobre o "Dia da Mulher".  Era um bate-papo com uma platéia composta de 250 mulheres de todas as raças, credos e idades.

E por falar em idade, lá pelas tantas, fui questionada sobre a minha, e como não me envergonho dela, respondi.  Foi um momento inesquecível.  A platéia inteira fez um "ooohh" de descrédito.  Aí fiquei pensando: "Pô, estou nesse auditório há quase uma hora exibindo minha inteligência, e a única coisa que provocou uma reação calorosa da mulherada foi o fato de eu não aparentar a idade que tenho?  Onde é que nós estamos?

Onde não sei, mas estamos correndo atrás de algo caquético chamado  "juventude eterna".
Estão todos em busca de reversão do tempo.
Acho ótimo, porque decrepitude também não é meu sonho de consumo, mas cirurgias estéticas não dão conta desse assunto sózinhas.

Há um outro truque que faz que continuemos a ser chamadas de senhoritas mesmo em idade avançada.
A fonte da juventude chama-se  "mudança" .
De fato, quem é escravo da repetição está condenado a virar cadáver antes da hora.
A única maneira de ser idoso sem envelhecer é não se opor a novos comportamentos, é ter disposição para guinadas.

Mudança, o que vem a ser tal coisa?

Minha mãe mudou recentemente do apartamento enorme em que morou a vida toda para um bem menor.  Teve que vender e doar mais da metade dos móveis e tranqueiras que havia guardado, e mesmo tendo feito isto com certa dor, ao conquistar uma vida mais compacta e simplificada, rejuvenesceu.

Uma amiga casada há 35 anos cansou das galinhagens do marido e o mandou passear sem temer ficar sozinha aos 65 anos de idade. Rejuvenesceu.

Uma outra cansou da pauleira urbana e trocou um baita emprego por um não tão bom, só que em Florianópolis, onde ela vai a praia sempre que tem sol. Rejuvenesceu.

Toda mudança cobra um alto preço emocional.  Antes de se tomar uma decisão difícil, e durante a tomada, chora-se muito, os questionamentos são inúmeros, a vida se destabiliza.
Mas então chega o depois, a coisa feita, e aí a recompensa fica escancarada na face.

Mudanças fazem milagres por nossos olhos, e é no olhar que se percebe a tal juventude eterna.
Um olhar opaco pode ser puxado e repuxado por um cirurgião a ponto de as rugas sumirem, só que continuará opaco porque não existe plástica que resgate seu brilho.
Quem dá brilho ao olhar é a vida que a gente optou por levar.  Olhe-se no espelho...
(Martha Medeiros)

Gostei muito desse texto.
De que adianta ter beleza e juventude se os olhos não transmitem alegria de viver.
O que rejuvenesce é estar feliz com a nossa vida, mesmo com alguns contratempos.
Tudo muda, tudo flui, nada persiste! As coisas têm o valor que nós damos a elas.
Sem dúvida precisamos estar sempre prontos para começar tudo de novo, pois a vida é muito imprevisível.
Por favor, nada de tristeza!
Viva a Alegria!!!

domingo, 10 de outubro de 2010

BOM HUMOR OU MAU HUMOR


Seus humores podem ser enganosos.  Eles podem decepcioná-los, e é o que normalmente fazem, induzindo você a acreditar que sua vida é bem pior do que de fato é. 

Quando você está de bom humor, sua vida lhe parece perfeita.  Você tem a perspectiva correta, o senso prático e a sabedoria, os problemas não parecem assustadores e são até fáceis de resolver.  As relações parecem fluir e a comunicação é perfeita.  Se você for criticado, leve na esportiva.

Quando, ao contrário, você está de mau humor, a vida lhe parece insuportavelmente séria e difícil.  Suas perspectivas são ínfimas.  Você leva tudo para o lado pessoal e muitas vezes interpreta erroneamente as pessoas à sua volta, imputando a seus atos motivações malignas.

Aqui está a chave para a compreensão:  as pessoas costumam perceber que seus humores são passageiros, mas gostam de pensar ao contrário, que suas vidas tornaram-se subitamente piores nos últimos dias.  É assim que alguém de bom humor pela manhã pode amar sua mulher, seu trabalho, seu carro... Ele provavelmente será otimista com relação ao futuro e sente grato pelo passado.  Lá pelo meio da tarde, no entanto, seu humor torna-se sombrio, ele declarará que odeia seu trabalho, que sua mulher é uma chata, seu carro é uma lata velha e sua carreira vai mal.

Contrastes tão rápidos e drásticos podem parecer absurdos, até engraçados, mas a verdade é que somos todos assim.
Nos baixos-astrais perdemos a perspectiva de tudo e tudo nos parece urgente.  Esquecemos completamente de que quando estamos de bom humor, tudo nos parece tão melhor.
Experimentamos circunstâncias idênticas, a pessoa com quem estamos casados, nosso emprego, o carro que dirigimos, nosso potencial de maneira inteiramente diferente, dependendo do nosso humor!
Quando estamos de mau humor, em vez de colocarmos a culpa em nosso astral momentâneo, como seria correto, tendemos a pensar que nossa vida inteira está errada.

A verdade é que, a vida nunca é tão ruim quanto parece quando estamos de baixo-astral.  Em vez de nos atermos ao mau humor, temos que aprender a questionar a nossa avaliação.
Quando você estiver de mau humor, aprenda a superá-lo desta maneira: como uma condição humana inevitável que passará  logo, se eu esquecê-la um pouco.  Um momento de baixo-astral, não é um bom momento para se analisar a vida.  Fazê-lo equivale a um suicídio emocional.
Se você tiver um problema legítimo, ele continuará por perto quando seu humor melhorar.
O truque é ser grato pelos momentos de bom humor e astucioso naqueles de mau humor, NÃO os levando tão a sério.
Da próxima vez que você se sentir por baixo, por qualquer razão, lembre-se sempre dessa frase:  "Isto vai passar."  E vai mesmo.  (Richard Carlson)


A verdade é que tudo nessa vida passa.  Tanto as coisas ruins, como as coisas boas.  Temos sempre que estar preparados , pois a vida é muito imprevisível.  Mas, se temos um problema para resolver, não devemos fazer disso a coisa principal da nossa vida.  No tempo certo, no momento exato, esse problema com certeza se resolverá.  É só dar tempo ao tempo e acreditar.  Eu acredito!

sábado, 9 de outubro de 2010

QUE VENGA EL TORO!


Pode ser que você, como eu, nunca tenha visto uma autêntica tourada espanhola.  Mas sem dúvida pelo menos já ouviu falar, já viu filmes, desenhos, etc.  Para muitas mentes civilizadas e principalmente para os membros das sociedades protetoras dos animais, a tourada é um ato bárbaro, desumano, anticristão.  Estou até vendo essas almas purificadas comendo seu hambúrguer no McDonald's ou fatiando uma picanha enquanto condenam o sacrifício inútil do touro na lâmina precisa do toureiro.

Vocês devem saber que antes do touro chegar no tête-a-tête com o matador, ele passa pelas mãos dos banderilleros e do picador.  Estes cravam no seu couro palitos gigantes (banderilhas) e o espetam com lanças compridas. Crueldade?  Não,  provocação!  A dor dessas picadas só faz o touro ficar mais enfurecido, mais alucinado, mais vingativo.  Ele agora mais do que nunca, deseja acertar aquele ser todo arrumado com aquela maldita mancha vermelha provocativa e nele se concentra toda a ira do touro. Ele é responsável pelas picadas, pela dor, pelo sangue grosso que escorre pelo negro pelo reluzente de suor.
A dor, o sangue, o ódio, o alvo, o vermelho.  O touro nesse estado já está em transe, ele não vê mais a arena, o público, os picadores e toda a trampa que acompanha o toureiro.  Ele agora está num espaço mágico, fora dali, onde só existe a sua dor, o seu ódio e aquela "mancha" vermelha que se agita de um lado para o outro.  Num instante tudo desaparece, só existe o ódio e a "mancha" vermelha, o ataque, uma estocada fria e profunda e BUF, 600 quilos de massa morta tombam na arena.

Essa narração poetizada da tourada poderia descrever metaforicamente momentos dramáticos da vida (e da morte) de muitas pessoas, talvez até da sua e da minha.
O touro é a nossa parte animal, é pura emoção, é vermelha, é passional, responde com incrível imediatismo aos estímulos, instigações, provocações do meio.
O touro é monocromático, o seu universo reduzido vai se reduzindo à medida que os provocadores vão ferindo-o superficialmente, beliscando as suas alcatras, mas em nenhum momento o aleijam, nem lhe tiram os movimentos; seus ferimentos doem mais na "alma" do que na carne (novamente recorro à licença poética para me colocar no lugar do touro).

Quantas vezes reagimos como o touro diante das espicaçadas da vida?  Nem sempre o nosso padrão psico-emocional e físico nos possibilita investir com os chifres à frente nos traseiros dos "toureiros" culpados (safados) pelas nossas desditas.  Às vezes o toureiro é muito forte, ou são muitos, e o mínimo de instinto de sobrevivência nos desaconselha a atacá-lo, aí atacamos a mulher (ou  o marido), nos vingamos nos filhos, chutamos o cachorro, gritamos com o faxineiro ou pior ainda nos "intrachiframos", apunhalamos o nosso fígado, os nossos rins, o estômago ou todo o corpo, ou a mente.

Esse tipo de reação-vingança é a pior e a mais burra, é a autovingança, é como costumo chamar "fazer o jogo do inimigo".  Reconheço que é muito difícil fugir aos condicionamentos do tipo "bateu-levou".  Como vamos ignorar a selva e a caverna que existem dentro de nós ainda?  Somos um estágio no processo evolutivo da raça. À medida que o ser se liberta das âncoras gravitacionais terrenas, psicológica e espiritualmente, ele também se eleva, se liberta dos condicionamentos.

O caminho do homem não é matar o touro passional que existe dentro de si, é controlá-lo, usar a sua imensa força para gerar mais força, tanta força que seria capaz de fazê-lo decolar da arena e voar como uma gaivota sobre as arquibancadas e sumir em meio às nuvens.


Essa é a grande "missão" do ser neste planeta, tornar-se senhor de si, transmutar a energia animal em energia hominal e mais tarde alcançar estágios mais refinados. (Roberto Goldkorn - O poder da vingança)

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

PIPOCAS DA VIDA


Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho para sempre.
Assim acontece conosco.  As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo.
Quem não passa pelo fogo, fica do mesmo jeito a vida inteira.
São pessoas de uma mesmice e uma dureza assombrosa.
Só que elas não percebem, acham que sua maneira de ser é a melhor.
Mas, de repente vem o fogo.
O fogo é quando a vida nos lança uma situação que nunca imaginamos:  a dor.

Pode ser fogo de fora:  perder um amor, perder um filho, o pai, a mãe, perder o emprego ou ficar pobre.
Pode ser fogo de dentro:  pânico, ansiedade, medo, depressão ou sofrimento cujas causas ignoramos.

Há sempre o recurso do remédio:  Apagar o fogo!

Sem fogo o sofrimento diminui.  Com isso diminui também a possibilidade da grande transformação.
Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro cada vez mais quente, pensa que sua hora chegou... vai morrer!
Dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar um destino diferente para si.
Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada para ela.
A pipoca não imagina de que ela é capaz!  Aí sem aviso prévio, pelo poder do fogo a grande transformação acontece:  BUM!
E ela aparece como outra coisa completamente diferente, algo que ela mesmo nunca havia sonhado.  Bom, mais ainda temos o piruá, que é o milho de pipoca que se recusa a estourar.
São como aquelas pessoas que por mais que o fogo esquente, recusam-se a realizar mudanças.  Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem.
A presunção e o medo são a dura casca do milho que não estoura.
No entanto, o destino delas é fixo, já que ficarão duras a vida inteira.

Deus é o fogo que amacia o nosso coração, tirando o que nele há de melhor!
Acredite que para extrairmos o melhor de dentro de nós temos que assim como a pipoca, passar pelas provas de Deus.
Talvez hoje você não entenda o motivo de estar passando por alguma situação desagradável.
Mas tenha certeza que quanto mais quente o fogo, mais rápido a pipoca estoura.

(Rubem Alves)

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

CONCEDA-SE O DIREITO AO TÉDIO


Para muitos de nós, a vida é tão cheia de estímulos, além das responsabilidades, que é quase impossível sentarmos quietinhos, sem fazer nada, nem mesmo relaxar, nem que seja por alguns minutos.  As pessoas não são mais seres humanos.  São fazeres humanos.

A primeira vez que fui exposto à idéia de que o tédio ocasional pode ser uma coisa boa, foi quando estava estudando com um terapeuta em uma pequena cidade com pouquíssima coisa "a fazer".  Depois do primeiro dia de aula perguntei a meu instrutor: "O que há para se fazer aqui à noite?"  Ele me respondeu:  "O que eu gostaria que você fizesse era se conceder o tédio.  Fazer nada.  É parte do seu treinamento."
A princípio pensei que ele estivesse brincando.  Mas não.  Ele me explicou que se você se concede o direito do tédio, nem que seja por uma hora, ou menos, e não o combate, os sentimentos de tédio são substituídos por sentimento de paz.  E depois de algum exercício, você aprende a relaxar.

Para minha surpresa, ele estava absolutamente certo.  No início, eu mal conseguia suportar.  Estava tão habituado a fazer alguma coisa a cada minuto, que realmente tive de fazer força para relaxar, de "ser" em vez de "fazer", alguns minutos todos os dias.  Depois me acostumei e aprendi a gostar.
Não há uma técnica específica além de conscientemente não fazer coisa alguma.  Fique quieto, de olhos fechados, percebendo seus pensamentos e sentimentos.  A princípio, você pode se sentir um pouco ansioso, mas depois, a cada dia, irá se tornando um pouco mais fácil.  A gratificação é enorme.

Muita de nossa ansiedade e luta interior advém de nossas mentes ocupadas, hiperativas, sempre em algo que as entretenha, algo que possa servir de objetivo e sempre se perguntando: "O que acontecerá em seguida?"
Enquanto estamos apreciando o jantar, ficamos curiosos em saber que será a sobremesa.  Quando a noite estiver se encerrando, a pergunta será: "O que faremos no próximo fim de semana?"
Quando voltamos de um programa, marchamos para casa e imediatamente ligamos a televisão, abrimos um livro, pegamos o telefone, começamos fazer alguma limpeza, enfim, é como se estivéssemos assustados até mesmo com a idéia de não ter o que fazer, por um segundo sequer.

A beleza que existe em não fazer nada é que ela nos ensina a limpar a mente e relaxar.  Permite à nossa mente a liberdade de "não saber" por um breve período de tempo.  Tal como seu corpo, a mente também necessita de um descanso ocasional de sua rotina compacta.  Quando você permite à sua mente um descanso, ela ressurge mais forte, aguçada, mais pronta a focalizar e criar.  (Richard Carlson)


Gosto muito das mensagens desse autor, pois ele coloca o que realmente vivemos no nosso dia a dia. Se refletirmos um pouco sobre isso, todos nós vivemos essa grande carga de pressão, a obrigação de agir e fazer algo a cada segundo de cada santo dia. Que tal ficarmos um tempinho sem fazer nada? Acho que nunca pensamos que alguém pudesse sugerir que nos concedêssemos o dom do tédio! Mas, para tudo existe uma primeira vez!

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

O BEM E O MAL CAMINHAM DE MÃOS DADAS


Existe uma antiga história dos índios Cherokee sobre o cacique de uma grande aldeia. Um dia, o cacique decidiu que era hora de orientar o seu neto favorito sobre a vida. E lhe explicou: "Filho, existe uma batalha sendo travada dentro da mente e do coração de todo ser humano.  É como se existissem dois grandes lobos dentro da gente.  Um é branco e o outro é preto.

O lobo branco é bondoso, gentil, amigo e não faz mal a ninguém.  Ele vive em harmonia com tudo à sua volta.  O lobo bom, sensato e certo de de quem ele é e do que é capaz, briga apenas quando essa é a coisa certa a fazer ou quando precisa proteger a si ou a sua família.  Ele toma conta de todos os outros lobos da matilha e nunca se desvia da sua natureza.

O lobo preto, bem, esse é muito diferente.  Ele é ruidoso, zangado, descontente, ciumento e medroso.  Basta uma coisinha para que ele se encha de fúria.  Ele briga com todo mundo, o tempo todo, sem nenhuma razão específica.  Ele não consegue pensar com clareza, porque a sua ganância para ter sempre mais e a sua raiva e sua ira são grandes demais.  Mas trata-se de uma raiva infrutífera, porque ela não muda nada.
Esse lobo só procura confusão por onde passa.  Não confia em ninguém, por isso não tem amigos de verdade.

O velho cacique ficou sentado em silêncio durante alguns minutos, deixando que a história dos dois lobos penetrasse na mente do jovem neto.  Então ele lentamente se curvou, olhou fixamente nos olhos do menino e confessou: "Às vezes para mim é difícil viver com esses dois lobos dentro de mim, pois eles brigam muito para dominar o meu espírito."

Cativado pela história o jovem neto perguntou: "Qual dos dois lobos vence vovô?"
Com um sorriso cheio de sabedoria o cacique diz:  "Os dois, filho."
Sem entender direito o menino perguntou: "Como os dois lobos podem vencer?"
Veja filho, o lobo preto tem muitas qualidades importantes que eu posso precisar dependendo das circunstâncias.  Ele é feroz, determinado, inteligente, astuto e capaz dos pensamentos e estratégias mais tortuosos.
Se eu optar por alimentar os dois, eles não brigarão mais pela minha atenção e eu poderei utilizar cada um deles como precisar.  E como não haverá guerra entre eles, poderei ouvir a voz da minha sabedoria interior e escolher qual dos dois pode me ajudar melhor em cada circunstância.

Um homem que tem paz dentro de si tem tudo.  Um homem dividido pela guerra em seu íntimo não tem nada.  Você é um jovem que precisa escolher como vai lidar com as forças opostas que vivem no seu interior.  A sua decisão determinará a qualidade do restante da sua vida.  (Debbie Ford)


Essa história simples explica que cada um de nós estamos em meio a uma batalha contínua, em que as forças da luz e as da escuridão competem pela nossa atenção e pela nossa submissão.
Verdade seja dita, dentro de nós habita uma matilha de lobos, o lobo amoroso, o lobo bondoso, o lobo sensível, o lobo amigo, o lobo esperto, o lobo forte, o lobo altruísta, o lobo criativo, o lobo autoritário, o lobo insatisfeito, o lobo mentiroso, enfim inúmeros lobos.
A compreensão disso nos permite entender porque todos nós, que somos "bons", somos capazes de fazer coisas ruins e mais importante, porque às vezes nos tornamos os nossos piores inimigos.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

SEJA O PRIMEIRO A FAZER AS PAZES


Muitos de nós temos o hábito de cultivar pequenos ressentimentos que podem ser consequências de alguma discussão, mal-entendido, o tipo de educação que tivemos ou qualquer outro evento doloroso.  Cabeças-duras, ficamos esperando que a outra pessoa envolvida nos procure, acreditando piamente que esta é a única maneira de perdoarmos ou reatarmos um laço familiar ou de amizade.

Uma amiga minha, cuja saúde não é muito boa, recentemente me contou que não falava com seu filho há três anos.  "Por que não?" , lhe perguntei.  Ela me respondeu que ela e o filho tinham se desentendido a respeito da esposa dele e ela não voltaria a lhe falar se ele não a procurasse primeiro.
Quando lhe sugeri que tomasse a iniciativa, resistiu e disse: "Não posso fazê-lo. É ele que tem que pedir desculpas."  Ela literalmente preferia morrer a procurar o único filho.  Depois de algum incentivo no entanto, decidiu procurá-lo.  Para seu espanto, o filho ficou agradecido com a boa vontade que ela demonstrou e foi o primeiro a pedir desculpas.  Isto é o que acontece normalmente, quando alguém se arrisca e toma a iniciativa: Todo mundo sai ganhando.

Todas as vezes que ficamos cozinhando nosso rancor, transformamos copos d´água em tempestades mentais.  Passamos a pensar que nossos pontos de vista são mais importantes que nossa felicidade. Não são. Se você quiser ser uma pessoa mais pacífica, deve entender que ter razão quase nunca foi tão importante quanto buscar a felicidade.  E a felicidade está em deixar as coisas fluirem, e tomar a iniciativa. Deixe as outras pessoas terem razão.  Você experimentará a paz que advém de deixar as coisas acontecerem e os outros serem donos da razão, eles se tornam menos defensivos e mais amorosos com relação a você.  Eles podem até surpreender tomando iniciativas.  Mas, se por algum motivo, não o fizerem, isso também estará bem.  Você terá satisfação interior em saber que fez a sua parte na construção de um mundo mais amoroso e certamente ganhará a sua paz. (Richard Carlson)


Já foi até comprovado cientificamente que ficarmos ruminando mentalmente mágoa, rancor, raiva, só fará mal a nós mesmos. Isso influencia nas células do nosso corpo ocasionando doenças no físico e doenças muito sérias como o câncer.  Faça um bem a você.  Livre-se desses sentimentos negativos que não contribuem em nada para uma vida feliz e amorosa.  Nada como o amor para nos libertarmos da dor, da mágoa, da raiva, enfim, só o amor cura. Já dizia Jesus Cristo!

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

ONDE ESTÃO OS JOVENS DO NOSSO PAÍS?


Eu, como qualquer brasileiro, estou muito preocupada com a situação política do nosso país.
Por esse motivo resolvi escrever  no blog algumas coisas que penso referente às eleições que tivemos ontem em todo o país.

Confesso que não acompanhei horário político pela TV, porque cansei de ouvir as mesmas mentiras destes que só lembram de nós, pobres mortais, na época de pedir nosso voto.

Mas, quinta-feira decidi assistir ao último debate entre os presidenciáveis, para conhecer melhor o que pensam, o que falam os candidatos ao maior cargo de nosso país.
Fiquei chocada com o despreparo da candidata que até então era dada como vencedora já no primeiro turno, através dos institutos de pesquisas, aliás completamente desacreditados após os resultados.

A candidata do PT, Dilma Rousseff não respondeu uma pergunta com coerência, se atrapalhou com as palavras, não tem programa de governo, fala um português de nível primário, apesar de dizer ter faculdade.
A única coisa que soube dizer foi sobre o governo Lula e mesmo assim equivocou-se com dados e números.
Todos nós sabemos que o presidente Lula e sua turma são milhões de vezes mais corruptos que qualquer outro partido político que já esteve presidindo o país.

Toda a verdade já foi descoberta, todos os crimes provados, todas as mentiras percebidas.  Os culpados estão catalogados, fichados e NADA ACONTECE.  Ninguém foi punido.  A verdade não se impõe.  É certo que a mentira sempre foi a base do sistema político, mas nunca a verdade foi tão clara e inútil.

Com a eleição de Lula uma quadrilha se instalou no governo junto com ele, mas ele simplesmente NÃO SABE DE NADA.
Além de não saber de nada "inventa" uma candidata sem passado político, sem experiência, sem competência, e com um passado bem comprometedor. 
Apoiados no trabalho deixado pelo governo anterior de Fernando Henrique Cardoso, eles deram certo (aparentemente) até agora, porque seguiram um plano que já estava pronto.

E eu pergunto: Onde estão os jovens do nosso país?  Aqueles que saíram às ruas na ocasião do impeachment de Fernando Collor. Porque os jovens de hoje não se rebelam? Por que os jovens de hoje não se interessam pela política, que fará o futuro deles?  Os únicos jovens que se interessam pela política são os filhos dos políticos que não querem perder a "boquinha" deixada por seus pais.  Por que aceitam serenos e tranquilos tudo isso que vimos acontecer nesses oito anos?

Como pode o povo brasileiro dar a vitória a Dilma (guerrilheira)Rousseff em 18 estados?  Será que estão todos cegos, surdos ou apenas desinteressados? 

Quero esclarecer a algumas pessoas menos avisadas que Dilma Rousseff não é Gaúcha, ela e a família residem em Porto Alegre, talvez seja por isso que esse estado tão culto políticamente até então deu a vitória a ela, porque são regionalistas demais. Ela é Mineira, nascida em Belo Horizonte. 

Acordem!  Somos roubados descaradamente todos os dias.  Pagamos impostos altíssimos para que possam sustentar cabides de empregos e o governo Lula com o dinheiro que arrecada de todo o restante do país mantém o povo do Nordeste (que aliás votou em peso no PT), atrelado a estes programas sociais que na verdade não resolvem o problema deles, mas os mantém na ilusão de uma vida melhor, que são as bolsas família, vale-gás, escola, maternidade, presidiário, mais luz e outras mais.

Na verdade o que resolveria o problema do Nordeste e do Brasil seria um investimento pra valer na EDUCAÇÃO.   Mas parece que isso não interessa muito ao PT.  Por que será não?