terça-feira, 28 de setembro de 2010

RELACIONAMENTOS - O MEDO DE AMAR



Hoje é um dia muito importante para mim. É o dia do meu aniversário!
Aproveitei o dia de hoje para fazer um balanço da minha vida até aqui.
Repensei os meus erros e relembrei os meus acertos.
Eu me senti perdoada pelos meus fracassos e orgulhosa por algumas vitórias.
Entendo perfeitamente que erros, acertos, fracassos e vitórias são a história da minha vida.

Um dos maiores desafios que nós encontramos na vida são os relacionamentos amorosos.  Eles vão influenciar muito a nossa jornada.  Por isso é tão importante que possamos construir relacionamentos saudáveis, pois da mesma forma que um bom relacionamento nos ajuda a crescer e deslanchar na vida, um mau relacionamento apenas irá atravancar mais a nossa vida.

Raramente um relacionamento repleto de brigas e discussões deixa alguma energia positiva para que os parceiros edifiquem sua vida. Pessoas de sucesso não podem desperdiçar três horas por dia brigando.

Quando vejo alguns casais que admiro, percebo como eles se estimulam mutuamente a crescer como casal
e em seus projetos pessoais.  A cumplicidade faz parte da vida de um casal que se completa.  Um apoiando o outro.  Um respeitando o outro.  Um não tomando atitudes drásticas em relação ao outro.  Quando um está passando por um problema, o outro sempre dá força.  Não há competição entre eles.
Aprender a amar uma pessoa que tenha prazer em fazer você feliz é fundamental.

Outro ponto importante que deve ser levado em consideração é a coragem de amar.  Infelizmente muitas pessoas fogem do amor, porque tem medo de sofrer, medo de rejeição, medo de ser abandonado e acaba se refugiando na solidão.
Essa atitude nos leva à seguinte equação:  "O medo de não sermos amados nos impede de amar."

Nós somos seres nascidos para o amor, e no entanto, tentamos negar a nossa própria essência.
Lógico que todo mundo que ama está sujeito a passar por maus momentos por causa de uma separação às vezes até inesperada.   O fato é que não existe separação sem dor.  A raiva, a tristeza se apoderam da nossa vida, nos enfraquecem, destroem nossos sonhos, estraçalha nosso entusiasmo e para completar paralisa a nossa vida.
Na minha opinião pior que passar por isso é SONEGAR EMOÇÃO, escondendo-se atrás das grades da razão.

Em uma relação há também a possessividade que pode ser facilmente confundida com amor na forma, mas não na essência.  É como uma flor natural e uma flor de plástico, ambas têm a mesma forma, mas a primeira tem essência, a segunda não.
A possessividade nasce da insegurança, enquanto o amor nasce da abundância de afetividade na vida da pessoa.

Quem está só, pensando ainda em seu antigo relacionamento, não deve correr desesperadamente atrás de um novo (a) parceiro(a). Dê-se um tempo.  Respeite o ritmo da existência.  No momento certo, a pessoa mais apropriada para você vai aparecer.

Encerro com a frase de Michel Quoist:  "Amar não é um ficar olhando nos olhos do outro, mas os dois olharem juntos na mesma direção."

Autores: William Silva , Roberto Shinyashihi , Beth Gutierres

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

O MELHOR SEMPRE ACONTECE


Certo dia o rei e seu fiel súdito e amigo sairam a cavalgar numa caçada.
Longe foram em busca de uma magnífico troféu, um veloz gamo que lhes escapava.
Tanto andaram que acabaram por se perder numa floresta.
À espera de socorro, soltaram os cavalos e puseram-se à cata de alimento e água.
Colheram maçãs silvestres, e o rei, ao cortar uma delas com sua espada, acabou por cortar fora o próprio dedo.
- Então, meu bom súdito, disse o rei com incontida ironia, o melhor sempre acontece, hein?
A ironia com que foi feita esta pergunta foi logo sustituída por grande furor, quando o leal conselheiro confirmou, apesar de tudo, ser aquela a sua opinião.
Ergendo a espada, o rei o expulsou de sua presença.  O súdito considerou não ser uma hora apropriada para quaisquer explicações ou ponderações, e com grande pesar afastou-se do soberano, escondendo-se sob uma espessa moita de arbusto.
O rei, vencido pela dor e pela fúria, adormeceu e foi assim surpreendido por um grupo de habitantes da floresta, que andavam à procura de uma vítima para ser oferecida em sacrifício à sua deusa-Tigre.
Exultaram ao ver aquele exemplar perfeito, e carregaram-no, adormecido até o altar de terra e pedras, onde o ataram numa estaca diante do ídolo.
Após as danças selvagens, iniciaram os preparativos finais para o sacrifício, quando perceberam horrorizados que a vítima escolhida não tinha um dedo.
Fugiram com grande pavor, pois quase haviam ofertado um sacrifício imperfeito e incorrido na ira da deusa.
Então o rei deu-se conta de que a perda do dedo tinha acontecido pelo melhor.
Mas que dizer do triste estado do súdito, que afinal viera buscá-lo, estropiado e faminto?
Sim, replicou o rei, o melhor também lhe havia acontecido, pois caso não houvesse sido expulso da presença real, e tivesse estado presente, teria sido também aprisionado e apresentado como substituto para o sacrifício.
Assim, ao final tudo deu certo: os idólatras foram escorraçados, seu ídolo sangrento foi destruído, e todos os súditos do rei instruídos na doutrina da divina providência.


Essa pequena história nos mostra que às vezes nos acontece grandes calamidades e que naquele exato momento não conseguimos enxergar o benefício daquela situação.
Mas, para as pessoas que têm fé em uma força maior, para aquelas pessoas que acreditam que não estamos sozinhos e que temos forças superiores a nos cuidarem essa frase é perfeitamente cabível:" O melhor sempre acontece". Com toda a certeza.

domingo, 26 de setembro de 2010

TUDO TEM VIDA


Tudo tem vida. Tudo é vida.  A integração com o Todo deverá estar ligada aos aspectos de ter e ser, que você, dentro de você, deverá sentir.  Portanto, se faz importante que você aprenda o Respeito.

O Respeito deve ser ligado ao Respeito Supremo, um Respeito a todos os acontecimentos, um Respeito a todas as manifestações, um Respeito a tudo aquilo que está tendo uma expressão de Ser.

Quando vocês começarem a treinar o Respeito, vai começar a aparecer em vocês uma coisa que se chama docilidade - meiguice e só pode ser dócil e meigo aquele que começou aprendendo o Respeito.
Docilidade e meiguice estão perto, muito perto do que se chama Pureza.
E você só conseguirá sentir o que é dócil e meigo no dia em que você começar a Respeitar, mas um Respeito que deverá ser consciente e inconsciente às coisas existentes, às coisas que são a Vida.

Praticar o Respeito a tudo!  Quando eu digo "tudo", eu quero dizer que uma palavra tem vida, com "v" minúsculo e com "V" maiúsculo, nos dois aspectos de Vida que nós consideramos.
Portanto, as palavras vindas de uma pessoa e as por você pronunciadas têm Vida e, portanto, merecem Respeito.

Pare no mar ou numa montanha, e fique olhando. Você está em silêncio.  Comece a refletir sobre aquele vale, sobre aquela montanha.  Logo você estará meditando sobre aquilo.  Ao fazer a contemplação profunda, nasce em você o silêncio que está naquilo, porque aquilo é silencioso.
Ele só fala para quem tem ouvidos para ouvir.  Só deixa ver internamente quem tem olhos para ver, para enxergar.  Portanto, ao refletir é superficial; ao meditar, aprofunda.  Quando você contempla aquele objeto em questão, que é Vida, ele começa então a mostrar o silêncio que tem dentro dele. Então ele fala e se deixa ver.  Isto significa que você começa a sentir Respeito por aquilo.  Nesse instante você entra num estado de segredo. Não é o segredo de não querer contar... você não pode permitir que palavras venham atrapalhar aquelas outras palavras que o silêncio daquele objeto está dizendo para você.

Uma mente, para conseguir ampliar o seu estado consciente, deverá primeiro aprender a Respeitar.
Daí então, novas proporções ganha o objeto em questão, e quando o objeto em questão ganha novas proporções, significa que você está ampliando sua consciência a tal ponto de fazer Integração Cósmica.
(Dr. Celso Charuri)

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

O MESTRE E O DISCÍPULO


Um mestre caminhava com um discípulo que o acompanhava no mosteiro já há algum tempo, quando este lhe diz que irá regressar a seu país de origem.

Depois de conversarem por um longo período, o mestre combina um encontro de despedida no final do dia. Nesse encontro, o mestre entrega ao discípulo duas pequenas caixas, uma com o número"um" e outra com o número "dois", e diz:  "Esta caixa com o número um, você só irá abrir quando sentir que está tendo uma vida plena, quando todas as pessoas que você ama estiverem ao seu redor e seus sonhos sendo realizados.
Já esta outra caixa, com o número dois, você só irá abrir quando estiver enfrentando dificuldades em sua vida, quando tudo estiver difícil e você estiver sofrendo muito. Quando você sentir que está patinando no atoleiro da vida, fazendo muito esforço sem resultado.  Mas só abra as caixas nessas ocasiões que falei".

O discípulo agradece ao mestre e vai embora para seu país pensando em tudo que havia aprendido e no quanto havia amadurecido.
Depois de muitos anos, o discípulo estava prosperando na sua carreira, com sua família transbordando de amor e saúde, rodeado de amigos, se sentindo o mais feliz dos homens na face da Terra. Pensando em tudo que já passara em sua vida e na alegria do momento que estava vivendo, lembrou-se das duas caixinhas que havia ganhado do mestre e, curioso correu ao quarto para localizá-las.
Encontrou as duas caixinhas dentro do baú onde guardava objetos de pequeno valor e de muito significado.
Pegou a caixinha com o número um, abriu e encontrou um papel com a seguinte frase:  "Isso passa!".

Surpeso com a frase do mestre e intrigado ao pensar que tudo que estava vivendo de maravilhoso poderia passar, refletiu sobre a vida e depois seguiu em frente.

Alguns anos depois, ele se encontarva triste, amargurado, desesperado.  Infelizmente sua vida estava de pernas para o ar, tinha se separado da esposa, mal via os filhos, a empresa estava falida, os amigos haviam se distanciado diante da nova realidade que ele enfrentava.  Sozinho e solitário, lembrou-se da segunda caixa do mestre. Não sabia se devia abrir a caixa e ler a mensagem, pois na última vez não havia se sentido bem com o que lera.  Apesar disso, decidiu abrir e ler.  No papel estava escrito: "Isso também vai passar!".

Um alívio tomou conta da sua alma, pois isso confortava seus pensamentos. Ele soube que deveria decidir recomeçar sua vida, e recomeçar quantas vezes mais achasse necessário.


Esta é a beleza do mistério da vida: por mais que busquemos planejá-la, ela nos surpreende o tempo todo.
Só ela é capaz de nos surpreender de tal maneira. É essa força da vida que faz com que sigamos nossa natureza em busca da nossa evolução.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

NAQUELE DIA LEVEI UM TOMBO...E APRENDI

E assim, naquele dia que parecia como outro qualquer, meu mundo tornou-se cinzento.
E assim, naquele dia que parecia como outro qualquer, decidi que o meu maior triunfo seria sobre mim mesmo.
Aprendi que as quedas são estímulos para que aprendamos a levantar com dignidade e com coragem.
Aprendi que para olhar o mundo, é preciso estar no chão. Eu só o conhecia do alto da minha arrogância.

Descobri que nunca tinha questionado se minhas ambições incluiam a ética.
Aprendi que nada nos acontece por acaso.  Sempre há um "porque".
Descobri que as caras feias que eu estava vendo nada mais eram que meus reflexos em milhares de espelhos.
Naquele dia descobri que meus desafetos eram apenas ameaças à minha insegurança.
As sombras que me seguiam nada mais eram do que o reflexo negro da minha alma.
Descobri que carregava em mim um EGO muito maior que eu.
Naquele dia descobri que eu não era a melhor e que talvez eu nunca tenha sido.
Descobri que as minhas ambições eram fruto da minha enorme onipotência.
Naquele dia deixei de ser uma propagandista dos meus triunfos passados e passei a ser a minha luz do presente.
Aprendi também que de nada serve ser LUZ se não puder iluminar o caminho dos demais.
Naquele dia, deixei de ser o comercial do meu pseudo-conhecimento e passei a aprender um pouco mais.
Aprendi também que de nada serve saber se não compartilhar o conhecimento com os outros.
Que para multiplicar o pão de cada dia, é preciso dividí-lo.
Aprendi que o difícil não é chegar lá em cima e sim continuar a subida.
Aprendi que a vitória duradoura não vem de sopetão. Ela é conquistada por etapas.
Vi que na luta pelos meus objetivos, o maior é lutar. E que são os caminhos sofridos que nos amadurecem.
Aprendi que posso fazer qualquer coisa e arcar com a responsabilidade das quedas.
Deixei de me importar com quem ganha ou perde e me importar simplesmente com quem faz.
Decidi ver cada problema como uma oportunidade para aprender e achar soluções.
Decidi não esperar as oportunidades e sim, eu mesma buscá-las.
Decidi ver cada dia como uma nova oportunidade de recomeçar.
Decidi ver cada noite como um mistério a resolver.
Aprendi que o melhor triunfo que posso ter, é ter o direito de chamar alguém de "amigo".
Descobri que o amor é muito mais que um simples estado enamorado, "o amor é uma decisão de vida".
Vi que não estava protegendo aqueles que amo.  Quando o bem é precioso demais, todo zelo é pouco. 
Aprendi que a compaixão não é sentimentalismo e sim humanidade.
Naquele dia, aprendi que os sonhos existem para fazer a realidade.
E desde aquele dia já não durmo para descansar simplesmente...durmo para sonhar!
E desde aquele dia já não vivo mais para ganhar e sim para viver.
Para cair...
Para levantar...
Para continuar...
Para chorar...
Para perdoar...
Para respeitar...
Para AMAR.

Para aprender e para decidir sobre quem eu quero ser.

(Desconheço o autor (a)

domingo, 19 de setembro de 2010

LEMBRE-SE QUE, AO MORRER, SUA CAIXA DE ENTRADA NÃO ESTARÁ VAZIA

Muitos de nós vivemos nossas vidas como se o propósito secreto dela fosse, de alguma forma, cumprir todas as tarefas.
Ficamos acordados até tarde, acordamos cedo, evitamos o prazer, e fazemos nossos amados esperarem.
É com tristeza que tenho visto muitas pessoas manterem os seres amados à distância por tanto tempo que eles perdem interesse em manter a relação.
Quase sempre nos convencemos de que nossa obsessão com a lista do que "temos a fazer" é temporária, que, uma vez que tenhamos chegado ao fim da lista, ficaremos calmos, tranquilos e felizes. Mas isso, na realidade, raramente ocorre.
À medida que os ítens vão sendo ticados, surgem outros novos para substituí-los.
A realidade da "caixa de entrada" é que seu único sentido é ter itens que a completem de maneira que nunca esteja vazia. Sempre haverá telefonemas que precisam ser dados, projetos a serem desenvolvidos e trabalho a ser feito. De fato, podemos argumentar até que uma "caixa de entrada" cheia é fundamental para nossa noção de sucesso. Significa que nosso tempo está sendo requisitado!
Independente de quem você seja ou do que faça, no entanto, lembre-se que NADA é mais importante do que a sensação de felicidade e paz interior e de pessoas que nos amam. Se você é do tipo obcecado com coisas a serem feitas, nunca terá a sensação de bem-estar! Na verdade quase tudo pode esperar.
Muito pouco da  nossa vida de trabalho realmente se encaixa na categoria de "emergência".  Se você se mantém concentrado no seu trabalho, ele será feito em tempo hábil.
Eu acredito que se me lembrar (frequentemente) que o propósito da vida não é fazer tudo, mas aproveitar cada passo no caminho e viver uma vida repleta de amor, será muito mais fácil para eu controlar minha obsessão em relação à execução de listas de coisas a serem feitas. 
Lembre-se, quando você morrer, ainda haverá coisas por completar.  E sabe do que mais?  Alguém as fará por você!  Não desperdice nenhum dos momentos preciosos da sua vida lamentando o inevitável. (Richard Carlson)


A verdade é que todos nós fazemos exatamente o contrário. Tudo tem prioridade em nossa vida, menos aquilo que nos faz feliz. Muitas pessoas abdicam de viver um grande amor, por exemplo, por causa de prioridades que mais tarde nada representarão em sua vida. E muitas vezes sofrem uma vida inteira a negação desse amor. E até no seu último suspiro não reconhece o seu erro, o seu desperdício, a sua rigidez, a sua mesquinharia. É uma pena,  porque a vida é curta demais. Crie coragem e entregue-se ao amor, à paixão, deixe que seu coração dite as normas pelo menos uma vez na vida e sinta o que é viver a vida de verdade.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

CONTE ATÉ DEZ


Quando eu era criança, meu pai costumava contar até dez em voz alta, toda vez que ficava aborrecido comigo ou com minhas irmãs.
Era uma estratégia que ele usava para se acalmar antes de decidir o que fazer em seguida.
Eu melhorei essa estratégia ao incorporá-la ao uso da respiração.  A tática é simples:
Quando você sentir que está perdendo o controle, inspire fundo, e enquanto o faz, conte o número um. Em seguida, relaxe todo o seu corpo, ao expirar.
Repita o mesmo processo com o número dois, e assim por diante, até pelo menos dez (se estiver "muito" aborrecido, a ponto de perder o controle, explodir, prossiga até o número vinte e cinco.
O que você estará fazendo é purificando sua mente com uma versão reduzida de exercício de meditação.
A combinação da contagem e respiração é tão relaxante que é quase impossível continuar irritado ao final.
O aumento de oxigênio em seus pulmões e o intervalo de tempo entre o momento que termina o exercício permite que você amplie sua perspectiva.
Facilita a percepção de que a "tempestade" na verdade, é um copo ´d'água".
O exercício é igualmente eficaz quando está se lidando com o estresse e a frustração.
Toda vez que você não estiver se sentindo cem por cento, ou sente que vai perder o controle, experimente esta técnica.
A verdade é que esse exercício é uma maneira esplêndida de se gastar um minuto ou dois quer você esteja irritado ou não.
Incorporei esta estratégia à minha rotina diária simplesmente porque é relaxante e eu a prezo muito.
Na maior parte das vezes, ela me impede de ficar irritado.   (Richard Carlson)

Conheço esta técnica através de cursos de treinamento da mente que fiz há alguns anos atrás. Posso afirmar que se feita todos os dias facilita e muito a nossa vida cotidiana.
O problema é deixarmos a "preguiça" de lado e começarmos a dar mais atenção às nossas deficiências, que não são poucas.  Como qualquer técnica, esta também requer paciência, uma vez que nada acontece da noite para o dia. Fazer mudanças na vida da gente é um processo difícil, mas necessário para o nosso crescimento espiritual e porque não dizer material também.
Está na hora de arregaçarmos as mangas. Hoje é o momento para iniciarmos isso. Não deixe para amanhã, porque poderá ser tarde demais.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

O INIMIGO MORA AO LADO... OU MELHOR, DENTRO


Dos opositores que vamos encontrando pela vida, os piores são aqueles confundidos com aliados, a quem damos tratamento preferencial, apertamos a mão, convidamos para dentro de nossa casa. Mas assim como o sujeito enganado por um "conto do vigário" tem sua parcela de culpa no crime, pois só foi lesado ao querer tirar vantagem de uma situação, só nos associamos ao opositor porque dentro de nós também habitam "opositores".
Quando pensamos que somos inteiramente bons e dignos, e vemos o Mal, em suas múltiplas manifestações, só do lado de fora, "nos outros", começamos a correr risco.
É muito comum vermos pessoas boas com caráter "missionário" afirmando serem vítimas de grandes injustiças e ingratidões. É comum também encontrarmos "psicólogos" de diversas categorias debruçando-se sobre os problemas dos outros, apenas como "truque" para não encarar os próprios. Na conjunção desses dois vetores acharemos algumas respostas para essa situação aparentemente ilógica e esdrúxula, exemplificada por uma piada ácida contada e recontada pelo meu pai:
"O João encontrou-se com o Antonio e lhe disse (fofocou) que o Pedro estava falando mal dele (Antonio) para todo mundo.
- Impossível! - respondeu convicto Antonio.
- Mas como? Eu estou lhe dizendo... O Pedro estava falando cobras e lagartos de você para todo mundo.
- Impossível! - repetiu, impassível, o Antonio.
- Mas por que você afirma isso com tanta convicção?
- Por quê?  Porque eu nunca o ajudei, nem fiz-lhe nada de bom.

Por muito tempo me repugnou a frase dita por um pai-de-santo e feiticeiro de origem indígena com quem convivi por muitos anos. "Se algum dia uma pessoa estiver com água até a boca e lhe estender a mão em busca de salvação, pise na cabeça dela".
Ao ouvir isso ri meio sem graça, achando que era brincadeira dele.  Durante toda a minha vida (profissional ou não) fiz exatamente o contrário do que me aconselhou e os resultados quase sempre foram péssimos: quando o "afogado" não tentava me puxar para um afogamento solidário, ele se tornava meu inimigo "por eu ter interferido no seu sagrado processo de afogamento".
O que na verdade o feiticeiro estava dizendo é o seguinte: ninguém chega a ficar com água até aqui (fazendo o gesto com a mão apontando para o nariz) por acaso.  Se quiser ajudar alguém em situação desesperada, reze por ele, jogue uma bóia, mas não lhe estenda a mão, nem o leve para dentro de sua casa.  Os desesperados podem ser sócios fatais, assim como os missionários-salvadores.

Mas, pior do que confundir opositor com aliado é não reconhecer o verdadeiro aliado, e tratá-lo como a um opositor.
Infelizmente não há mapas seguros e infalíveis para percorrer esse território com segurança.
A única saída é desenvolver uma luz interior.

Um grupo viajava pelas cidades da Europa, seguindo um mestre de sabedoria. Para não correr riscos desnecessários, todos se vestiam iguais, sendo impossível através das características externas distinguir o mestre dos discípulos.
Depois de pedirem chá ao dono de uma estalagem na qual entraram, viram pasmos o velho estalajadeiro ajoelhar-se aos pés do mestre e pedir-lhe a benção.
Dois discípulos se aproximaram do proprietário da casa para perguntar-lhe como havia reconhecido o mestre.
Olhe, respondeu emocionado o velho estalajadeiro, sou um homem simples e nada entendo dessas coisas do espírito.  Mas, ao longo desses anos todos já servi inúmeras xícaras de chá, e nunca vi ninguém que ao beber o chá o fizesse com tanto amor.
Essa capacidade de enxergar o brilho sutil por trás dos pequenos gestos, essa capacidade de "ouvir" a voz inaudível do EU INTERIOR, é o melhor e o mais confiável guia para reconhecer aliados e repelir opositores.    (Roberto Goldkorn, do livro O poder da vingança)

sábado, 11 de setembro de 2010

TEMPLO BUDISTA ZU LAI


"Há um lugar próximo a São Paulo onde a paz e a tranquilidade não é só desejo, é realização.
A pouco mais de 30km da capital paulista, no município de Cotia fica o Templo Budista Zu Lai, o maior templo budista da América Latina, atraindo milhares de pessoas em busca de auto-conhecimento ou apenas momentos de paz e equilíbrio.
Tudo ali é belo, harmonioso e sereno.
O lugar é místico misturado aos rituais, alguns incompreensíveis para nós, pois a lingua oficial é o chinês.
Por um determinado tempo nos faz esquecer que estamos no Brasil.

O templo é mantido pelas monjas que lá residem.  São atenciosas e muito solícitas com os visitantes.
A explicação da cabeça raspada delas também é interessante:  os monásticos precisam renunciar a todo tipo de vaidade, a todos os pertences e desejos mundanos, para que possam melhor atingir a pureza da alma.
Aberto a todas as pessoas, mesmo aos não adeptos da religião budista, o templo Zu Lai oferece além das práticas espirituais, meditação, diversos cursos como a da filosofia budista, culinária vegetariana, Tai Chi-Chuan, e muitos outros.
O budismo tem a filosofia da vida baseada nos ensinamentos de Buda, que revela a verdadeira face da vida e do universo.
Com os ensinamentos de Buda aprendemos sobre generosidade, compaixão e alegria.
Vale a pena conferir!"

domingo, 5 de setembro de 2010

DEUS É "JUSTO"




Esse conceito consolador, típico da mentalidade ocidental, é muito fácil de se entender.
Nós, diante daquilo que consideramos "injusto" ,  "incompreensível"  ,  "ilógico" , " injustificável" , jogamos a solução da charada  (e a saída honrosa para o não-suicídio) nas mãos de Deus. "Deus é justo", sentenciamos.  Mas quem disse isso?   Fomos nós mesmos, apenas nós, os humanos, os ardilosos, os manhosos, tentando driblar a nossa ignorância total sobre tudo.  Não, Deus não é justo!
Pelo menos, não é o juiz dessa justiça que conhecemos.  Deus não é moral,  Deus não castiga, não pune e não recompensa.  Deus é criador das leis, "leis" que regem os mundos, leis às quais Ele também está sujeito.
Ele não é o deus dos judeus, não é o deus dos Hare Krishnas que pune com a cegueira na outra vida quem nessa arrancar uma pena do seu animal sagrado, o pavão.
Há vinte mil anos não havia judeus, nem Hare Krishnas, há um milhão de anos atrás não havia pavões, mas Deus já existia.
Deus não promulgou a lei do olho por olho, dente por dente.  Quantas vezes um Menghele teria que ser cortado, torturado, sangrado, por quantas vidas ele teria que padecer para equilibrar a conta das centenas de crianças judias e ciganas mortas cruelmente ou mutiladas ainda vivas para as suas experiências no campo de concentração? E Hitler? E Nero? E os torturadores brasileiros do período sombrio da ditadura militar (alguns morreram tão placidamente quanto monges senis)?
Não, Deus não é justo à moda dos Homens,  Deus é justo à moda d'Ele,  o que significa um grande mistério, ou como se diz, "Seus desígnios são insondáveis."
Mas, o deus de que se fala, o deus que protege um time de futebol em prejuízo do outro, que enriquece misteriosamente um político, que nasceu no Brasil, esse Deus é criação humana, é produto da pretensão do Homem.  Aliás, se algum Deus, algum dia, resolver comprar a humanidade pelo que ela vale, e revender pelo que ela acha que vale, ganhará o suficiente para comprar umas duas estrelas de terceira grandeza, e ainda receberá de lambuja uns quatro ou cinco planetinhas miúdos, assim feito a terra.
Portanto, meus amigos, não esperem que Ele puna com ferro e fogo dos infernos os vossos ofensores, vamos à luta, Ele tem mais o que fazer!  (Roberto Goldkorn do livro O poder da vingança)


Depois de tanto ouvir na tal da "Justiça Divina" que ninguém tem certeza se existe mesmo, encontrei um autor que descreve exatamente o que penso. É muita gente praticando o mal. Deus não daria conta de ficar punindo este, aquele, aquele outro. Tudo relativo a Deus é muito misterioso.  Ou nós nos cuidamos, ou seremos massacrados pelas pessoas maldosas, sem caráter, aproveitadoras, preguiçosas ,inescrupulosas, que em vez de trabalharem preferem aplicar o golpe, preferem roubar o que é do outro, preferem mentir em vez de dizer a verdade, preferem enganar, fingir, enfim, as pessoas que agem assim são as que mais conseguem subir na vida (digo materialmente lógico) pois o outro lado, o espiritual, não tem a mínima importância para elas.  Começo a me questionar se vale a pena ser correto, honesto, sincero ,ter caráter, falar a verdade, nesse mundo em que não há justiça nem dos Homens e nem Divina. É tudo a mesma coisa.  Todos terão novas chances,(todas as religiões dizem isso) então qual é a vantagem de levar uma bofetada e dar o outro lado?
Isso mesmo, "Nenhuma".