segunda-feira, 15 de agosto de 2011

É VERDADE, O AMOR É CEGO!

Um dos ditados mais antigos que conhecemos foi levado ao pé da letra por pesquisadores holandeses, que acabaram provando que o amor, de fato, cega as pessoas. Para os estudiosos, quando estamos apaixonados temos a tendência a ver a pessoa amada através de "lentes cor-de-rosa", que passam por cima dos narizes tortos, pneuzinhos e outras coisinhas que "enfeiam" o príncipe (ou a princesa) encantado(a).


O resultado da tal pesquisa? Homens e mulheres veem as suas caras-metade mais bonitas do que elas realmente são. O fenônemo pode explicar certos casais estranhos que vemos por aí, até mesmo no mundo das celebridades.
Os cientistas holandeses criaram a teoria da "ilusão positiva" depois de pedir para cerca de 70 casais para darem notas aos parceiros e responder perguntas sobre beleza. Os participantes também tinham que dizer o quão belo eles imaginavam que seus amados eram aos olhos de terceiros, e como eles classificavam os queridos em uma lista de outras pessoas de diferentes idades, e todas as respostas eram mantidas em sigilo para não influenciar as outras metades dos casais.

Ao final da pesquisa, os 140 participantes ainda foram ranqueados pelo público que se candidatou ao júri do estudo. O resultado comprovou: a beleza está nos olhos de quem vê. Todos os participantes acreditavam que seus parceiros eram mais bonitos do que realmente eram. E como pesquisas anteriores já haviam provado que também vemos nossos amados como mais simpáticos e inteligentes do que são na "vida real", parece que o amor é cego, em todos os sentidos.

"Durante um romance, os parceiros vão, frequentemente, encobrir os aspectos negativos e conflituosos que possam levar ao pensamento que aquela não é a pessoa 'certa' para eles", disseram os pesquisadores, que explicaram que esse "medo" é normal, uma vez que os defeitos do outro só aparecem depois de algum tempo, quando já investimos naquela relação.

Mas ver um príncipe onde na verdade existe um sapo, pode acabar causando inveja, e induzir as pessoas a ter casamentos infelizes. Mas os cientistas ainda disseram que farão uma nova pesquisa para checar se essa "cegueira" se mantém depois de anos de casamento, uma vez que os casais pesquisados estavam juntos há uma média de dois anos. "Provavelmente as ilusões positivas são muito mais fortes no início do namoro, quando temos uma tendência a idealizar como será o relacionamento", disseram. "Mas também pode ser mais fortes porque quando as pessoas são mais jovens, são, consequentemente, mais atraentes", completaram. 

Carolina Ruiz



terça-feira, 9 de agosto de 2011

SOLIDÃO

Li certa vez uma frase atribuída a Carl.G.Jung que resume o conflito da alma do ser humano na busca de si mesmo que é: "O paciente precisa estar só para reconhecer o que realmente o sustenta, quando mais nada externo consegue sustentá-lo. Só então encontrará sua base indestrutível!"

Só estaremos realmente tendo chances de entrar em contato com o que é verdadeiramente importante em nossa vida, quem somos e o que nos sustenta, quando percebemos que "nada" no mundo externo pode nos sustentar de fato.
Esses momentos podem chegar sem dor com a colaboração de nossa consciência que se expande e deixa de atribuir ao externo, aos outros, o poder de sustentar nossa vida.
Vemos a tudo e todos como companheiros de caminhada e não como muletas. Ou, essa busca pode vir com angústia, medo e sensação de solidão, quando em meio à dor, todas as nossas crenças são desafiadas, e não podemos contar com ninguém para sustentar nossa angústia e nossa vida. Parece que o chão se abriu a nossos pés, e nos falta o apoio.
Nesse momento de extrema sensação de solidão, sentimos como se nada pudesse nos motivar ou tivesse importância, consistência ou objetivo.  Essa é a grande noite escura da alma!

Se continuarmos a procurar no externo motivações de vida ou a buscar nossa identidade na opinião dos outros, estaremos fadados ao insucesso e a muitas frustrações. Nosso olhar precisa se dirigir ao interno, à busca de nossa base indestrutível, e essa busca pode ter início com muita curiosidade e prazer!
Mas, infelizmente, muitas pessoas precisam chegar a um ponto quase insuportável de tensão para começarem a fazer esse caminho interior.  E talvez por não conseguirem abandonar a visão e o mundo externo, elas acabem provocando que esse mesmo mundo, ao qual se apegam, as abandonem primeiro.
Talvez precisem se sentir descendo às profundezas de um poço escuro para terem que buscar suas respostas e sustento no Eu Interior.  Mas seja qual for o motivo da descida, no "fundo do poço existe uma potente mola, e não um ralo!"  Essa mola nos impulsiona para cima. Às vezes, só mesmo chegando ao fundo da piscina é que encontramos apoio para dar impulso e voltar à superfície!

Chega então a hora de subir.  Hora de dar a si mesmo esse impulso. Procure seu Eu Interno, sua verdade interior, sua alma, que é quem tem as respostas corretas.
Qual é a sua base indestrutível? O que sente de verdade? Qual sua principal missão nessa vida? Quem é você realmente? Quais os seus anseios?
Existe algo que só você pode fazer nesse mundo e por isso nasceu e está aqui e agora nesse planeta Terra.  Busque e faça o que veio fazer, sem se importar com o que o externo ache a respeito.  Ouse!  Construa algo que tem em seu coração e verá o qaunto o mundo precisava disso. Mas somente você é quem poderá fazer, pois somos seres únicos e a cada um de nós cabe uma parte dentro da grande obra de construção de um mundo melhor!
Todas as respostas estão dentro de você! Perceba que na verdade você já conhece essas respostas, mas apenas não ousou dizê-las a si!
Não existe solidão para quem encontrar a si mesmo!
Vera Calvet

"Se continuarmos a procurar no externo motivações de vida ou a buscar nossa identidade na opinião dos outros, estaremos fadados ao insucesso e a muitas frustrações. Nosso olhar precisa se dirigir ao interno, à busca de nossa base indestrutível."