segunda-feira, 26 de maio de 2014

O SILÊNCIO DOS LOBOS

  1. O SILÊNCIO DOS LOBOS

    Pense em alguém que seja poderoso…

    Essa pessoa briga e grita como uma galinha, ou olha e silencia, como um lobo?

    Lobos não gritam.

    Eles têm a aura de força e poder.

    Observam em silêncio.

    Somente os poderosos, sejam lobos, homens ou mulheres, respondem a um ataque verbal com o silêncio.

    Além disso, quem evita dizer tudo o que tem vontade, raramente se arrepende por magoar alguém com palavras ásperas e impensadas.

    Exatamente por isso, o primeiro e mais óbvio sinal de poder sobre si mesmo é o silêncio em momentos críticos.

    Se você está em silêncio, olhando para o problema, mostra que está pensando, sem tempo para debates fúteis.

    Se for uma discussão que já deixou o terreno da razão, quem silencia mostra que já venceu, mesmo quando o outro lado insiste em gritar a sua derrota.

    Olhe.

    Sorria.

    Silencie.

    Vá em frente.

    Lembre-se de que há momentos de falar e há momentos de silenciar.

    Escolha qual desses momentos é o correto, mesmo que tenha que se esforçar para isso.

    Por alguma razão, provavelmente cultural, somos treinados para a

    (falsa) idéia de que somos obrigados a responder a todas as perguntas e reagir a todos os ataques.

    Não é verdade !

    Você responde somente ao que quer responder e reage somente ao que quer reagir.

    Você nem mesmo é obrigado a atender seu telefone pessoal.

    Falar é uma escolha, não uma exigência, por mais que assim o pareça.

    Você pode escolher o silêncio.

    Além disso, você não terá que se arrepender por coisas ditas em momentos impensados, como defendeu Xenocrates, mais de trezentos anos antes de Cristo, ao afirmar:

    “Me arrependo de coisas que disse, mas jamais do meu silêncio”.

    Responda com o silêncio, quando for necessário.

    Use sorrisos, não sorrisos sarcásticos, mas reais.

    Use o olhar, use um abraço ou use qualquer outra coisa para não responder em alguns momentos.

    Você verá que o silêncio pode ser a mais poderosa das respostas.

    E, no momento certo, a mais compreensiva e real delas.

    Texto de  Aldo Novak
     

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